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21/09/2015
DE UM TIRANO PARA OUTRO

 DE UM TIRANO PARA OUTRO

“Agradeço a todos os que se esmeraram para preparar esta visita pastoral. E gostaria de pedir-lhe, Senhor Presidente, que transmita meus SENTIMENTOS DE ESPECIAL CONSIDERAÇÃO E RESPEITO a seu irmão Fidel”.

(Francisco ao dirigir-se, neste sábado, 19 de setembro, dia de Nossa Senhora de La Salette, ao tirano Raúl Castro, dirigiu estas palavras de tamanha consideração e respeito para com um dos maiores criminais e tiranos que o Comunismo teve, intrinsecamente perverso e anticristão. http://www.news.va/es/news/el-mundo-necesita-reconciliacion-en-esta-atmosfera.)

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Por Giulia d'Amore

O Papa é um monarca, representante de Deus na Terra, é o Doce Cristo na Terra. Mas não é um tirano. Não deve ser. A Igreja Católica está longe de ser uma democracia -  pois não há democracia na Religião - mas também não é uma tirania! Tirânicas são as falsas religiões inventadas pelos homens à imagem e semelhança de cada patético fundador. E mais, na Igreja, o poder não emana do povo, nem em seu nome é exercido. O poder na Igreja é de Deus. O Papa detém o poder justamente por representar a Deus. E, por isso mesmo, não pode - no sentido de que não é possível que assim seja, independente da vontade dele - usar o poder para transgredir, modificar ou "reinterpretar" a Lei divina a seu bel prazer. Sobretudo CONTRA o que Deus estabeleceu. E daí que quando se vê um Papa tratando respeitosamente um TIRANO, ASSASSINO, ABORTISTA, IMORAL, ATEU é de se questionar o que está acontecendo.  

Antes que se comece com a entoada de minha falta de caridade, de meu "discurso de ódio", de registrar que aqui não se trata de amor e ódio, Fidel não é o "homem (que) descia de Jerusalém a Jericó, e caiu nas mãos de salteadores que, depois de o despirem e espancarem, se retiraram, deixando-o meio morto" (S. Lucas 10,30-37) para que Francisco banque com ele o bom samaritano. O discurso do "dar a outra face" (que não tem a ver com caridade, mas com justiça) é uma OBRIGAÇÃO que temos diante das ofensas PESSOAIS. Aqui não se trata de opção, o cristão DEVE perdoar. Sete vezes sete. Mas quando se ofende a Deus... que outra face podemos dar se a face estapeada não é a nossa? Para as ofensa a Deus... a espada! Sete vezes sete. Daí que neste ponto me lembram que, na hora da morte, do alto da Cruz, Cristo "implorou" a Deus perdão para aqueles que o matavam, porque "não sabiam o que estavam fazendo" (S. Lucas 23,34). Verdade! Mas aqui eu tenho três questões a propor:

1. A quem se referia Cristo? Aos judeus ou aos soldados romanos? 

2. Eles não sabiam o que estavam fazendo. E Francisco... também não sabe? E Fidel? E o Lula e a Dilma? Somente Deus conhece o coração humano, mas seria mesmo juízo temerário tirar uma conclusão com base no que dizem e fazem as pessoas?

3. Cristo pediu. Mas qual foi a resposta de Deus? No meu modestíssimo, humilíssimo e ignaríssimo parecer, a resposta de Deus está em S. Matheus 27,51: "E eis que o véu do templo se rasgou em duas partes de alto a baixo". 

Assim, é de se refletir a respeito da diferença que há entre ofender ao próximo (criatura) e ofender a Deus (Criador), levando em consideração que neste último caso foi preciso Jesus Cristo nascer, padecer e morrer - e de que morte! - para reparar esta ofensa que foi e é infinita. Colocar Criador e criatura no mesmo patamar... não é sensato nem prudente.

Portanto, com a licença (ou não) dos pacifistas de plantão, que apelam para a caridade para justificar mais esse ato não católico de Francisco, lembremo-nos de que o erro não tem direitos. Se Fidel tivesse se arrependido contritamente, se convertido e reparado o mal que fez, eu seria a primeira a acolhê-lo fraternalmente. Mas sabemos bem que nada mudou. NADA MUDOU. A não ser para pior. Porque o mal saiu de Cuba e se alastrou pelo Continente todo. Até nos EUA, que tem um presidente que deixa claro o que pensa. Em sendo assim, nada tendo mudado, não tendo Fidel se convertido, por que motivo Francisco o trata com tanta reverência? A pergunta parece meramente retórica, visto que sabemos que Francisco não é católico, mas há que se ver a big picture. Francisco não dá ponto sem nó!

Por fim, eu e toda a Cristandade gostaríamos que Francisco se empenhasse assim em prol dos cristãos que continuam a morrer - e de que morte! - aos milhares, nas mãos dos muçulmanos. Ou em prol do matrimônio cristão e das família cristã, da moralidade cristã, das escolas cristãs. Coisas afeitas justamente a um Papa. E que deixasse o meio ambiente para os que praticam jardinagem.

Fonte:http://farfalline.blogspot.com.br/2015/09/de-um-tirano-para-outro.html?

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Retrato de uma viagem.

Antes da Missa, segundo Yusnaby Pérez, jornalista cubano, cerca de 20 dissidentes já haviam sido presos para que não pudessem assistir à cerimônia.

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Três dissidentes políticos do regime ditadorial cubano foram presos durante a Missa do Papa Francisco, celebrada na Praça da Revolução, no domingo, dia 20. Eles começaram a gritar contra o regime Castro assim que o Papa Francisco se aproximava e, imediatamente, foram detidos por agentes à paisana.

Alguns dias antes da viagem, escrevia Sandro Magister:

    Bergoglio nunca pronunciou uma única palavra contra o desvio totalitário na Venezuela de Hugo Chávez e Nicolás Maduro e nem respondeu aos apelos da população faminta. Ao contrário, o Papa promoveu o indigno presidente boliviano, Evo Morales, a líder mundial dos tais “movimentos populares” que para ele, o papa, são os protagonistas do futuro da humanidade redimida. Quanto a Cuba, também aqui os silêncios de Francisco são impressionantes.

    É claro, quando desembarcar em Havana, Francisco deverá falar. Mas, ao correr os olhos no programa da visita, é impressionante o quanto seja resumido. Em outros países, o papa nunca deixou de entrar em uma prisão ou reunir-se com refugiados e desabrigados. Nos Estados Unidos já sabemos onde e quando. Mas não em Cuba.

    Em Lampedusa ela jogou flores no mar e gritou: “Vergonha!” Mas é improvável que ele o faça no Malecón de Havana, diante do braço de mar que engoliu milhares de cubanos que fugiram para as costas da Flórida.

    É difícil que vá encontrar qualquer um dos centenas de prisioneiros políticos.

    A esses pobres excluídos, nenhuma palavra Papal foi dirigida durante toda a viagem.

http://www.dw.com/image/0,,18718517_303,00.jpg

Ao fim, o saldo da viagem é um triste e ensurdecedor silêncio pontíficio em relação aos perseguidos. Nenhum brado de “vergonha”, nem um encontro com prisioneiros políticos ou opositores do regime; antes, o único visitado foi o genocida Fidel Castro, que presenteou o Pontífice com o livro escrito por Frei Betto “Fidel e a Religião”.

Fonte:http://fratresinunum.com/2015/09/20/retrato-de-uma-viagem/




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