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11/10/2019
A TEOLOGIA AZUL

A TEOLOGIA AZUL

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Ontem durante o briefing de imprensa do sínodo, o Prelado emérito do Xingu, Dom Erwin Kräutler, afirmou que os indígenas não são capazes de compreender o Celibato e não conseguem conceber um homem que não se una a uma mulher.

Kräutler contou uma historinha narrando que, quando dizia aos índios que não esposa, eles se sentiam tristes por ele. O bispo Kräutler, que há anos postula a tese do diaconado feminino e do sacerdócio para homens casados, afirma que não há outra maneira da Igreja Católica atuar na Amazônia a não ser permitindo o acesso de mulheres e casados ao sacerdócio, contrariando séculos de prática na Igreja. Parece que quem não entende o celibato aqui é ELE, Kräutler, não os índios, que pelo que nos consta há 500 anos recebem homens e mulheres célibes entre si com honra e respeito.

Talvez o agora emérito esteja passando demasiado tempo vendo filmes como "Avatar", no qual os nativos são seres em perfeita harmonia com seu ambiente, praticamente como os anjos, sem culpa de pecado original e que nem precisam do Evangelho para se realizar. Talvez um pouco mais de leitura bíblica e menos Avatar fizesse bem aos cérebros de gente como o prelado... Jesus mesmo disse no Evangelho: quem queira seguir-me deixe casa, mãe, esposo e esposa e receberá o cem por um.

Aliás, se os Indígenas não compreendem uma realidade tão essencial para a fé católica como o celibato para a disponibilidade e entrega total, qual será o fruto dessa “Teologia Indígena” de que tanto falam durante todo o sínodo??? Uma teologia que parte de seres incapazes de compreender aquilo que São Paulo dizia: “para mim o viver é Cristo”, logo, não podem entender o Cristo que foi ELE MESMO célibe, assim como sua Mãe.

Aqui na Itália, o Cardeal Müller disse em uma entrevista para o jornal “Il Foglio”, que ele acusava o Sínodo da Amazônia de expulsar Jesus da reflexão dos bispos e adverte que o Senhor “deu a vida pela salvação dos homens, não do planeta”.

“O celibato sacerdotal só pode ser entendido no contexto da missão escatológica de Jesus, que criou um novo mundo. Houve uma nova criação. Com as categorias de secularismo, você não consegue entender a indissolubilidade do casamento, assim como o celibato ou a virgindade das ordens religiosas. Tampouco esses problemas podem resolver problemas que têm sua origem exclusivamente na crise da fé. Não se trata de recrutar mais pessoas para administrar os sacramentos, mas é necessária uma preparação espiritual, é necessário entrar na espiritualidade dos apóstolos."

Então vamos lá, quem não entende o celibato aqui? Dom Erwin que se gaba de não batizar os indígenas ou os indígenas que CLAMAM pelo batismo depois de ouvir o anúncio evangélico...? Os leigos recomendam: mais Evangelho e menos Avatar.

Fonte:http://osleigos.com/




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