Sinais do Reino


Notícias da Igreja
  • Voltar






14/05/2019
90% de sodomitas em seminários brasileiros?

90% de sodomitas em seminários brasileiros?

13 de maio de 2019

Por Sandro Magister

A pesquisa não é muito recente, seus resultados foram divulgados na primavera de 2017 em língua portuguesa na Revista Ecclesiastica Brasileira. Mas "Il Regno - Documenti" publicou nestes dias a tradução completa em italiano, tornando-a bem conhecida para um público mais amplo, em uma pergunta que está quente hoje.

A questão é a da homossexualidade em seminários.
Por alguns meses, a homossexualidade tem sido um tabu na alta liderança da Igreja. Foi proibido falar sobre isso na cúpula sobre abuso sexual, realizada de 21 a 24 de fevereiro. Mas a sua presença generalizada no clero e nos seminários é uma realidade há muito conhecida, a tal ponto que em 2005 a Congregação para a Educação Católica divulgou uma instrução, precisamente sobre como lidar com ela.

Essa instrução confirmou não só que atos homossexuais são "pecado grave", mas também que "tendências homossexuais arraigadas" são "objetivamente desordenadas". É por isso que aquele que pratica esses atos, manifesta essas tendências ou, de alguma forma, apóia a "cultura gay" não deve, de forma alguma, ser admitido na Ordem Sagrada.

Estas são as diretrizes pastorais da época. Mas na realidade, quando elas foram aplicados? A pesquisa supracitada teve como objetivo verificar o que acontece hoje em dois seminários no Brasil, tomados como amostra.

Os autores da pesquisa, Elismar Alves dos Santos e Pedrinho Arcides Guareschi, ambos  religiosos da Congregação do Santíssimo Redentor e ambos especialistas em psicologia social e com prestigiosos títulos acadêmicos, interrogaram exaustivamente 50 estudantes de teologia  desses seminários, alcançando resultados decididamente alarmantes.

Em primeiro lugar, dizem os entrevistados, a homossexualidade em seus seminários "é uma coisa comum, uma realidade cada vez mais presente". Tão normal que "é até banalizado". É uma convicção generalizada entre eles "que, de fato, 90% dos seminaristas hoje são homossexuais".

Alguns homossexuais - dizem eles - "buscam o seminário como meio de fuga para não assumir diante da família e da sociedade as responsabilidades ligadas ao seu comportamento". Outros "se descobrem homossexuais quando já estão no seminário", encontrando ali um ambiente favorável. E quase todos, diz-se que 80% "vão à procura de parceiros sexuais".

De fato, a homossexualidade - eles declaram - "é uma realidade presente nos seminários não apenas na ordem do ser, mas também na ordem de ação". Muitos praticam "como se fosse uma coisa normal". Escrevem os autores da pesquisa: "Na visão daqueles que participaram da pesquisa, e no contexto atual dos seminários, boa parte dos seminaristas é a favor da homossexualidade. E ainda mais, afirmam que, se há amor em um relacionamento homossexual, não há nada de errado. Dizem: 'Se existe amor, o que tem de errado?'

Os participantes da investigação pedem mais do que qualquer coisa que "deve haver um diálogo entre os homossexuais e a Igreja". Mas precisamente um diálogo para tornar a "homossexualidade dentro dos seminários bem acompanhada e bem orientada".

Em outras palavras, os entrevistados se queixam de que os superiores não fazer nada na questão da homossexualidade, porém eles esperam ser aceitos e admitidos às Ordens Sacras, como tal, com uma acolhida que aceite humanamente a pessoa como ela é."

"É claro - concluem os autores da investigação - que há uma discrepância entre o que a Igreja propõe sobre a forma de orientar a homossexualidade nos seminários e a forma como seminários e casas de formação percebem e enfrentam este fenômeno."

Mais que discrepância! Entre a instrução de 2005 e os comportamentos revelados na investigação há um abismo.
Mas também adverte que a instrução de 2005 é como se já não tivesse qualquer valor, a julgar pela forma como a liderança da Igreja se move hoje a respeito desse argumento crucial.

Para romper o silêncio sobre a homossexualidade nos seminários e entre os clérigos teve que se mover o Papa emérito Bento XVI, nas "notas" sobre o escândalo dos abusos, publicado por ele em 11 de abril passado, por dois meses, seu sucessor Francisco tinha-os guardados na gaveta da escrivaninha. "Vox clamantis in deserto" [Voz que clama no deserto].

Sandro Magister

Fonte: https://religionlavozlibre.blogspot.com/2019/05/90-de-sodomitas-en-seminarios-brasilenos.html?




Artigo Visto: 1153

 




Total Visitas Únicas: 6.309.916
Visitas Únicas Hoje: 684
Usuários Online: 154