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12/01/2019
Assim como PT, Vaticano Manda Representante para Posse de Maduro.

Assim como PT, Vaticano Manda Representante para Posse de Maduro.

12 Jan 2019

https://f.i.uol.com.br/fotografia/2019/01/10/15471393545c37791a9fa85_1547139354_3x2_md.jpg

O PT rachou sobre ir ou não para a posse do ditador sanguinário Nicolas Maduro. Mas a Santa Sé passou por cima até dos bispos venezuelanos e mandou representante para a posse. Papa Francisco coloca o Vaticano junto da Bolívia e da Nicarágua, os dois outros únicos países que foram para a posse.

O que dizer?

Vejam relato da InfoVaticana.

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O Vaticano envia um representante para a posse de Maduro

12 de janeiro de 2019

https://infovaticana.com/wp-content/uploads/2019/01/maduro.jpg

por Carlos Esteban

Contra o acórdão da própria igreja venezuelana, o Vaticano quis estar presente na posse de Nicolas Maduro, considerada quase universalmente como ilegítima e com poucos enviados de outros países.

O mundo acredita que o sucessor de Hugo Chávez, Nicolas Maduro, foi longe demais ao impor uma tirania socialista que empobreceu a Venezuela à miséria e que seu novo mandato é ilegítimo, algo que se tornou evidente na 'foto' de sua nova posse, em que apenas aparecem os líderes ou representantes de países cúmplices, como o boliviano Evo Morales.

No entanto, a Santa Sé quis estar nessa foto, dando com a presença de um representante um elogio ao que, para quase todos os países democráticos, é uma farsa sangrenta. Assim, enquanto os bispos venezuelanos insistem que a posse de Maduro é "ilegítima" e se mostram cada vez mais críticos, o Vaticano quer manter laços com o governo venezuelano e enviou o Arcebispo George Koovakod, encarregado de negócios da Santa Sé .

Em sua última mensagem de Natal, o Papa fez referência às nações da Venezuela e Nicarágua que provocou críticas generalizadas por ignorar as violações flagrantes dos direitos humanos cometidos pelos regimes de Nicolas Maduro e Daniel Ortega. "Que este momento de bênção permita à Venezuela encontrar concordância", disse Sua Santidade em sua mensagem, pedindo depois "reconciliação" aos hondurenhos; isto é, igualando vítimas e carrascos.

Essa espantosa equidistância papal motivou uma série de ex-presidentes latino-americanos a enviar ao Santo Padre uma carta dura, na qual eles deploram a linguagem usada pelo papa. "Estamos preocupados com a chamada de Sua Santidade à concórdia, uma vez que, no contexto atual, pode ser entendido como um pedido aos povos que são vítimas para que se acertem com seus agressores", diz a carta, acrescentando: Sua Santidade, que conhecemos de boa fé e guiada pelo espírito de pastor, está sendo interpretada de maneira muito negativa pelas maiorias da Venezuela e da Nicarágua. Acima de tudo, porque existe atualmente, nestes países, uma disputa política que exige compreensão, tolerância, entre forças opostas com diferentes narrativas, dentro de uma democracia normal ou deficiente que hoje infelizmente não existe nestes ".

O Papa, em resposta, sublinhou que "a Santa Sé não procura interferir na vida dos Estados", algo que talvez Salvini, Trump ou Bolsonaro poderiam qualificar. Em relação à Venezuela, ele disse esperar que "sejam encontradas formas institucionais e pacíficas para resolver a persistente crise política, social e econômica; maneiras que permitam ajudar, sobretudo, aqueles que são testados pelas tensões destes anos e oferecer a todo o povo venezuelano um horizonte de esperança e paz”.

O Monsenhor José Luis Azuaje, presidente da Conferência Episcopal da Venezuela, tem menos dúvidas sobre isso: "Legítima? Ilegítima? A história, quando chegar a hora dos atores que levaram a tais eleições duvidosas em um quadro de vantagem, dará o seu veredicto ", disse ele em um comunicado lido ante a imprensa, em que ele mencionou a" deterioração humana e social no população e na riqueza da nação "que o regime causou, cujo novo mandato na pessoa de Maduro" tornou-se ilegítimo e moralmente inaceitável."

Fonte: https://infovaticana.com/2019/01/12/el-vaticano-envia-un-representante-a-la-toma-de-posesion-de-maduro/




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