Sinais do Reino


Notícias da Igreja
  • Voltar






19/05/2016
Dom Bruno Forte citando Francisco: “Faça de um modo que fiquem as premissas, porque as conclusões serei eu a tirá-las”.

Dom Bruno Forte citando Francisco: “Faça de um modo que fiquem as premissas, porque as conclusões serei eu a tirá-las”.

Um dos homens fortes no Sínodo cita Francisco: “Se falarmos explicitamente de comunhão para divorciados novamente casados, não sabe que confusão iremos aprontar.  Então não vamos falar assim de modo direto. Faça de um modo que fiquem as premissas, porque as conclusões serei eu a tirá-las”.

https://fratresinunum.files.wordpress.com/2016/05/esortazione-forte-2.jpg?w=1167&h=780

Por ZonaLocale.it | Tradução: FratresInUnum.com

A aplicação misericordiosa daquele vinho velho que, como se sabe, é sempre o melhor“. Assim Monsenhor Bruno Forte, Arcebispo da Diocese de Chieti-Vasto definiu a Exortação Apostólica do Papa Francisco “Amoris Laetitia”, que marcou um passo crucial no que diz respeito à família “entre crise e desejo”, durante um encontro no Teatro Rossetti.

Dom Bruno Forte, polêmico secretário do Sínodo que causou diversos conflitos com outros padres sinodais por conta de seus “avanços”. Sempre protegido por Francisco.

Uma crise, segundo enfatizou o mesmo arcebispo Forte, caracterizada pela diminuição no número de casamentos e no aumento da coabitação, mas também por um desejo por aquela família que é “berço e escola de humanidade”.

Presente também ao encontro estava Pe. Nicola del Bianco, diretor da Secretaria da Pastoral Familiar da Arquidiocese de Chieti-Vasto e os cônjuges Marie Antoinette e Franco Silvestri, que trouxeram o testemunho de sua própria vida, como família e como colaboradores da Pastoral da família.

Na reflexão de Bruno Forte, as causas da “crise da família” vão da falta de empregos aos problemas de habitação, fenômenos de migração, e até mesmo as dificuldades relacionadas à “miséria material e humana”. Neste contexto, o significado da Exortação Apostólica do Papa Francisco é:”Não julgar, mas chegar a todos com o olhar de misericórdia, mas sem renunciar à verdade de Deus. É fácil dizer “aquela família fracassou”, o mais difícil é ajudá-la pra que não fracasse. Ninguém deve sentir-se excluído da Igreja. “

Uma colocação que, naturalmente, também tem repercussões “práticas” no âmbito das indicações direcionadas aos pastores e à comunidade eclesial. Arcebispo Forte então revelou um detalhe particular dos bastidores do Sínodo: “Se falarmos explicitamente de comunhão para divorciados novamente casados – contou o  Arcebispo Forte referindo-se a um gracejo do Papa Francisco – não sabe que confusão iremos aprontar.  Então não vamos falar assim de modo direto. Faça de um modo que fiquem as premissas, porque as conclusões serei eu a tirá-las”.

“Típico de um jesuíta”, brincou o Arcebispo Forte, atribuindo àquela estratégia uma esperteza que permitiu o amadurecimento necessário para se chegar à “Amoris Laetitia”, a qual,  como fez questão de afirmar Dom Bruno Forte, não é uma nova doutrina, mas “a aplicação misericordiosa ” da mesma doutrina de sempre.

Após a apresentação da Exortação,  veio o testemunho dos cônjuges Silvestri, como “o protótipo da família”: quatro crianças, além de sete adotivos: “Nós criamos essa família com grandes sacrifícios, porque não quisemos delegar a ninguém a criação de nossos filhos, mas é claro que também teve o trabalho que tomava nosso tempo. Foi uma escolha difícil, mas Deus sempre nos ajudou. Não somos melhores que os outros, nós simplesmente levamos em consideração a pessoa mais importante, aquela diante da qual demos o nosso sim: Nosso Senhor. É o fato de termos Nosso Senhor como centro de nossas vidas que nos deu forças pra seguir adiante.Portanto  a “base” sobre a qual construir um alicerce sólido, vai da “prática” do perdão às palavras-chave: “obrigado, desculpe-me, licença,” mencionadas pelo Papa Francisco, bem como a importância da oração como momento familiar e do casal”.

No final do testemunho, houve espaço para intervenções e as perguntas da platéia que participou do encontro.


Fonte:https://fratresinunum.com/2016/05/18/dom-bruno-forte-citando-francisco-faca-de-um-modo-que-fiquem-as-premissas-porque-as-conclusoes-serei-eu-a-tira-las/

---------------

COMENTÁRIO

Quem acompanhou as duas etapas do falso sínodo das “famílias”, 2014-2015, sabe que este Dom Bruno Forte, foi um dos mais ousados e insidiosos participantes desta verdadeira desgraça para a Igreja. Mas não vou entrar aqui no mérito daquele escândalo, nem me voltar para a “amoris desgracitia” de Bergoglio, e sim para uma só colocação deste infeliz. Sim, porque ele não faz ideia do futuro que o espera, se ele não se converter.

Ele afirmou acima e vou repetir:  “Se falarmos explicitamente de comunhão para divorciados novamente casados – contou o  Arcebispo Forte referindo-se a um gracejo do Papa Francisco – não sabe que confusão iremos aprontar.  Então não vamos falar assim de modo direto. Faça de um modo que fiquem as premissas, porque as conclusões serei eu a tirá-las”. Seria demais pedir ao leitor que lesse e relesse tal coisa para entender bem?

O que este desastroso senhor está pensando? Que tratar da Doutrina da Igreja para o Matrimonio, para os Sacramentos, e a Família Católica é o mesmo que botar condimento numa salada para avaliarmos se ela pode ser comida ou não? O que ele está fazendo, escandalosa e malignamente é colocar um punhado de pimenta malagueta na boca de Jesus que disse: vosso dizer seja SIM ou NÃO... Porque tudo o mais vem do diabo! A linguagem doutrinal da Igreja Católica Apostólica Romana, precisa ser clara, precisa, concisa e perfeita, sem dubiedades que possam abrir espaço para diferentes interpretações. SIM! NÃO! Se isso não for feito, tal lei vem do diabo.

E esta pimenta poderá lhe ficar eternamente na própria boca, caso ele não abjure do que disse, não renegue o que fez durante as manipulações escandalosas dele e do seu grupo naquele malsinado evento, e se converta antes que a Vara da Justiça divina o alcance. E ainda mais que é pronunciada em tom de escárnio, como se fosse uma espécie de piada, ou de um gesto de esperteza e ousadia, dizendo que isso é próprio dos jesuítas. Ou o amigo leitor ainda não entendeu o que ele agora declarou e com isso se desmascarou? E também cai a máscara do seu "papa", que, como se viu, tramou com ele!

Ele está dizendo em outras letras o seguinte: nós não dissemos diretamente que os casais adúlteros e, portanto, em pecado grave, podem comungar, porque isso causaria um grave escândalo na Igreja, mas colocamos as palavras de tal forma, que cada padre, bispo, ou leigo a possa interpretar conforme bem o entender. Ou seja: ele trata de uma matéria gravíssima, com uma desfaçatez maior do que o próprio diabo o faria, e ainda gargalha da própria malignidade.

Para começar eles não falaram em “casais em segunda união, que vivem em adultério” e sim apenas em “situações irregulares”, o que diabolicamente acaba por incluir até as uniões entre pares gays, como se fosse algo apenas “irregular”, não gravemente pecaminoso e sacrílego. E sem definir os critérios pelos quais se pudesse então avaliar com precisão quais os casais com culpa maior, ou “sem culpa” alguma, eles acabaram por executar uma satânica manobra que faz os padres dizerem “quem sou eu para julgar?”. O venenoso e diabólico nisso tudo é que eles transferem o foco do adultério, para as condições que levaram a esta convivência anômala sempre pecaminosa.

Ora, já disse isso diversas vezes e repito aqui: o adultério não é caracterizado pela convivência de duas pessoas de sexos diferentes sob um mesmo teto – e nem se fala em duas pessoas do mesmo sexo e que o praticam – e sim pela prática do ato sexual, fora do Santo Sacramento do Matrimônio, o que é sempre PECADO GRAVE. Um homem e uma mulher, um moço e uma moça, podem conviver numa mesma casa, num apartamento, sem que isso seja pecado, nem mesmo se configure adultério, desde que não mantenham relações sexuais, nem amorosas.

E é por isso que João Paulo II já abriu uma portinha, permitindo que os casais em segunda união possam até conviver sob um mesmo teto, e se não tiverem relacionamento sexual, podem se confessar e comungar normalmente, desde que prometam isso ao sacerdote responsável pela paróquia onde eles vivem. Embora que, por melhor que tenham sido as boas intenções do Papa a abertura desta portinhola foi um primeiro passo para que a cerca se abrisse. E quem agora cerca a boiada enfurecida? E qual o sacerdote que terá coragem de triar entre os casais em segunda união, aqueles que podem ou não comungar? Nenhum deles cercará ninguém!

Claro, a não ser que desobedeça frontalmente ao disposto naquele malsinado documento. Inclusive nesta semana, uma série de lideranças católicas de alto nível, de diversos países do mundo, e que chefiam entidades voltadas para a defesa da Família e da Igreja, escreveram ao Francis pedindo urgentemente que ele anule esta malsinada “amoris”, porque os desastres que ela está causando são brutais. Eu diria que o capítulo 8º não foi nem escrito por Dom Bruno Forte, mas pelo próprio satanás. Tanto que eu já afirmei, ele fede. Eles fizeram sete capítulos com floreios e firulas linguísticas, fizeram no capítulo 9º  uma corola da flor com pétalas de espiritualidade familiar, mas no centro está o malsinado capítulo 8º onde estão os estames e carpelos, que formam as sementes, e elas são putrefatas. Elas estão provocando dilúvios de sacrilégios. Estão promovendo a destruição da família e da Igreja.

A “laetitia” está virando “desgratitia”, na medida em que introduz a abominação pecaminosa no templo santo de Deus, quando através de um documento abominável milhares de casais se sentem agora justificados para praticar o sacrilégio, sob as bênçãos da falsa igreja bergogliana. O que eles produziram não foi uma carta de amor, mas uma pestilenta declaração de ódio contra a família. Também porque ela não visou acertar pela via normal a cada uma destas situações e sim passar uma borracha por cima, como se mal algum existisse neste tipo de convivência. Como se dissessem: como o mal já está feito então o aprovemos, porque não existe outra forma.

Ademais, isso tudo, ao invés de tentar impedir que aumente o número dos casais que se separam, acaba por aumentar ainda mais a ruína da família, porque agora mesmo é que os pares não vão mais casar. Para que casar na Igreja, se eu posso me confessar e comungar normalmente me com a autorização do “papa”? E não existe esta coisa alegada de analisar “caso a caso”, porque o decreto divino e firme e raso é este: NÃO! E ponto final! Não se discute mais! Todo sexo fora do casamento válido na Igreja é pecado mortal, é adultério, e isso afasta a pessoa dos Santos Sacramentos. Sim, o PECADO GRAVE, como que “excomunga” o fiel da prática dos Sacramentos.

Esta falácia de que “ninguém deve ser excluído da igreja”, tem seus limites. Não é que o adultério exclui o fiel de participar da Igreja, de ir à Missa, de realizar obras como católico e para a Igreja. Mas há impedimentos sérios que os afastam da vida Sacramental. Além do que a Igreja tem regras e cláusulas pétreas, irrenunciáveis e irreformáveis, as que impedem o fiel de participar dignamente dos Sacramentos. E excluir da participação DIGNA da Comunhão exige a Confissão anterior, e esta não pode ser dada estando a pessoa em estado de pecado continuado. A Igreja não impede que um sacrílego consciente comungue, mas deve dizer a ele que com isso está se condenado eternamente.

Enfim, eles não estão, de modo algum, pretendendo inserir estes católicos de vida confusa na Igreja, e sim que sejam conspurcados os Sacramentos da Igreja, que se multipliquem aos extremos os sacrilégios, que a Igreja caia em contradição, nem que seja uma só vez, porque assim sendo toda a Sã Doutrina fica prejudicada, a Tradição passa a ser carta morta e até mesmo os Dogmas de fé podem ser questionados. Definindo numa frase o cinismo ousado e mesmo louco destes clérigos a serviço do inimigo, se pode dizer que agem assim: Façamos a lei conforme PARECE que Deus a quer, e depois nós a interpretaremos e a aplicaremos exatamente conforme o diabo gosta.

E pode garantir: quem faz isso irá exatamente para onde o diabo está: No inferno! Mas não acredito que ele goste de ali estar!... E é para sempre! (Aarão)

Fonte:http://recadosdoaarao.com.br/?cat=26&id=6327




Artigo Visto: 1239

 




Total Visitas Únicas: 6.308.330
Visitas Únicas Hoje: 379
Usuários Online: 43