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16/10/2014
Voice of the Family: relatório é uma “traição”. Kasper deveria se desculpar por comentários desdenhosos sobre bispos africanos.

Voice of the Family: relatório é uma “traição”. Kasper deveria se desculpar por comentários desdenhosos sobre bispos africanos.

16/10/2014

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Católicos Pró-família rejeitam o relatório preliminar do Sínodo, chamando-o de “traição”

Voice of the Family, uma coalizão de 15 grupos internacionais pró-família, emitiu um comunicado na segunda-feira de manhã.

Por LifeSiteNews | Tradução: Teresa Maria Freixinho – Fratres in Unum.com – O relatório preliminar do Sínodo Extraordinário sobre a Família não passa de uma “traição” aos valores católicos e familiares, disse um influente grupo pró-vida.

Falando com todas as letras, o porta-voz britânico do Voice of the Family, John Smeaton, disse que “aqueles que estão controlando o Sínodo traíram os pais católicos. O relatório preliminar do Sínodo é um dos piores documentos oficiais elaborados na história da Igreja.”

“Felizmente,” disse Smeaton, “o relatório é preliminar para fins de discussão, ao invés de uma proposta definitiva.”

Da mesma forma, o representante irlandês Patrick Buckley disse que o relatório “representa um ataque ao matrimônio e à família” ao “efetivamente dar uma aprovação tácita às relações adúlteras.” Além disso, “o relatório enfraquece o ensinamento definitivo da Igreja contra a contracepção e deixa de reconhecer que a inclinação homossexual é objetivamente desordenada,” disse Buckley.

Patrick Craine, porta-voz americano do Voice of the Family, disse que o relatório “não constitui uma representação fiel das discussões sinodais. Muitos padres sinodais têm defendido bravamente o ensinamento da Igreja dentro e fora da Sala do Sínodo, ainda que a posição deles dificilmente esteja refletida no documento.”

“O relatório está certo ao pedir solicitude pastoral,” disse Craine, “porém, conforme enfatizava o Cardeal Ratzinger, solicitude só pode ser realizada na verdade. Da maneira como está redigido, o documento enfraquece o zelo pastoral autêntico e só pode causar danos graves, neste mundo e no que há de vir, àqueles a quem pretende ajudar.”

“Dar a Sagrada Comunhão a pessoas que não se arrependem de pecados sexuais mortais seria uma falsa misericórdia,” disse a coordenadora do Voice of the Family, Maria Madise, que afirmou que o relatório enfraquece as famílias católicas. “Será que os pais católicos serão forçados a dizer falsamente aos seus filhos que pecados mortais como o uso da contracepção, coabitação com parceiros ou vivência de estilos de vida homossexuais têm atributos positivos?”

“A misericórdia real consiste em oferecer às pessoas uma consciência limpa através do Sacramento da Penitência e, assim, a união com Deus,” concluiu Madise.

“É essencial que as vozes dos fiéis leigos que sinceramente vivem o ensinamento católico também sejam levadas em consideração,” disse Smeaton. “O Voice of the Family recomenda que os católicos não sejam complacentes ou cedam a um falso sentido de obediência em face dos ataques aos princípios fundamentais da lei natural no Sínodo.”

Sobre o Voice of the Family:

O Voice of the Family é uma coalizão leiga internacional formada pelas principais organizações pró-vida e pró-família para oferecer conhecimentos especializados e recursos aos líderes da Igreja, à mídia, a ONGs e governos antes, durante e depois do Sínodo sobre a Família da Igreja Católica. Essa coalizão inclui 18 influentes grupos pró-vida e pró-família em todo o mundo. Seus princípios estão concentrados na mudança da Cultura da Morte através do matrimônio sacramental, oposição à contracepção e ao aborto, bem como na capacitação dos pais.

O Voice of the Family consiste de 18 organizações associadas provenientes de 18 nações nos cinco continentes. Seus membros são: Alfa Szövetség/Alpha Alliance, Campagne Québec-Vie, Campaign Life Catholics, Campaign Life Coalition Canada, Catholic Democrats, Catholic Voice, CENAP, Culture of Life Africa, European Life Network, Famiglia Domani, Family Life International NZ, Hnutí Pro život ČR, Human Life International (HLI), Liga pár páru ČR, LifeSiteNews.com, National Association of Catholic Families (NACF), Profesionales por la Ética e Society for the Protection of Unborn Children (SPUC).

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Cardeal Kasper deveria se desculpar por comentários desdenhosos sobre bispos africanos, diz coalizão pró-família.

Por The Voice of the Family | Tradução: Fratres in Unum.com – O Cardeal Walter Kasper deveria se desculpar por comentários desdenhosos feitos em uma entrevista, publicada hoje, sobre os bispos africanos e seu papel no Sínodo sobre a Família.

O Cardeal afirmou que os bispos africanos “não deveriam nos dizer muito o que devemos fazer” (Ver a nota dos editores abaixo). Kasper falava sobre a oposição dos bispos africanos à agenda homossexual. Esta agenda foi inserida no relatório preliminar do sínodo, publicado na segunda-feira para ampla perplexidade.

Maria Madise, coordenadora do Voice of the Family afirmou: “O Cardeal Kasper deveria pedir desculpas por seus comentários desdenhosos sobre os bispos africanos. Eles são condescendentes e discriminatórios. Os comentários de Kasper são similares aos que ele fez em 2010, quando disse que “quando você desembarca no aeroporto de Heathrow [em Londres], você às vezes pensa que desembarcou em um país de Terceiro Mundo”. (Ver “Pope aide pulls out of trip after Third World jibe“, BBC, 15 de setembro de 2010)

A Sra. Madise acrescentou: “Os bispos africanos têm o mesmo status no sínodo e têm todo direito de dizer que a Igreja universal deve manter sua oposição à agenda homossexual”.

Em junho, John Smeaton, co-fundador do Voice of the Family, foi aplaudido de pé pelos bispos da Nigéria por um discurso no qual ele os louvava, bem como a seus países, por sua cultura pro-família. O Sr. Smeaton declarou: “Os bispos de todo o mundo deveriam seguir a liderança e o discurso claro dos bispos nigerianos por políticas firmes contra a subversão da verdade e do significado da sexualidade humana”.

 

Nota dos Editores:

Da entrevista com o Cardeal Walter Kasper, por Edward Pentin, Zenit, 15 de outubro de 2014:

[Kasper]: O problema, também, é que há diferentes problemas de diferentes continentes e diferentes culturas. A África é totalmente diferente do Ocidente. Também os países asiáticos e muçulmanos são muito diferentes, especialmente sobre os gays. Não se pode falar sobre isso com africanos ou pessoas de países muçulmanos. Não é possível, é um tabu. Para nós, nós dizemos que não se deve discriminar, nós não queremos discriminar a certos respeitos.

[Pentin]: Mas os participantes africanos são ouvidos a este respeito [no sínodo]?

[Kasper]: Não, a maioria deles [que defende essas posições não falarão sobre elas].

[Pentin]: Não são ouvidos?

[Kasper]: Na África, claro que sim, onde isso é um tabu.

[Pentin]: Para o senhor, o que mudou a respeito da metodologia desse sínodo?

[Kasper]: Creio que, ao fim, deve haver uma linha geral na Igreja, um critério geral, mas as questões da África nós não podemos resolver. Deve haver espaço também para as conferências episcopais locais resolverem seus problemas, mas eu diria que com a África é impossível [para nós resolvermos]. Mas eles não deveriam nos dizer muito o que devemos fazer.,

 

Fonte:http://fratresinunum.com/2014/10/15/voice-of-the-family-relatorio-e-uma-traicao-kasper-deveria-se-desculpar-por-comentarios-desdenhosos-sobre-bispos-africanos/




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