Sinais do Reino


Final dos Tempos
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27/07/2013
Sinais dos tempos

A superfície da Terra está se deslocando para o Norte
Por Natasha Romanzoti em 28.09.2010 as 20:44



Segundo os cientistas, a superfície da Terra está se deslocando mais do que esperado. Enquanto você lê este texto, o planeta arrasta-se lentamente em direção ao Pólo Norte. Porém, esse deslocamento ao Norte, apesar de maior do que o esperado, só tem alguns efeitos menores sobre satélites, e nenhuma consequência aos seres humanos.
Os cientistas acreditam que a mudança da superfície da Terra é em grande parte devido ao derretimento da camada de gelo que cobria a maior parte do Canadá e uma parte do norte dos Estados Unidos durante a última Era Glacial.
Para calcular o deslocamento, os cientistas combinaram dados de satélites da NASA sobre gravidade, medições de GPS dos movimentos da superfície global e um modelo desenvolvido pela NASA que estima a massa de oceano da Terra a partir de qualquer ponto do fundo do oceano.
Os pesquisadores descobriram que o deslocamento da massa de água em todo o mundo, combinada com a chamada repercussão pós-glacial, está mudando a superfície da Terra em relação ao seu centro de massa em 0,88 milímetros por ano em direção ao Pólo Norte.
A recuperação pós-glacial é a resposta da parte sólida da Terra ao recuo das geleiras e a consequente perda desse peso. Como as geleiras recuaram no final da última Idade do Gelo, a terra que estava sob esse gelo começou a subir, e continua a fazer isso até hoje.
As estimativas anteriores eram de 0,48 milímetros por ano. Segundo os pesquisadores, enquanto esse movimento ascendente do centro da Terra for de menos de um milímetro por ano, isso não terá qualquer impacto sobre a vida no planeta. Mas, se fosse algo parecido com um centímetro, então haveria uma enorme quantidade de mudanças.
No passado, os cientistas criaram modelos que previam que, em relação ao centro de massa da Terra, a crosta sólida na superfície devia estar se movendo para o norte. Atualmente, os dados concretos recolhidos pela pesquisa apóiam a previsão do modelo.
Apesar desse movimento não ter um impacto em nossas vidas, os pesquisadores dizem que poderia afetar o rastreamento de naves espaciais. Além disso, esse deslocamento pode dizer mais sobre como a Terra se deforma sob tensão.[LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/a-superficie-da-terra-esta-se-deslocando-para-o-norte/

 

Como o terremoto japonês encurtou os dias na Terra
Por Natasha Romanzoti em 18.03.2011 as 0:36



Uma nova análise do terremoto 8,9 graus de magnitude que assolou o Japão no dia 11 de março afirma que o evento encurtou a duração do dia terrestre por uma fração de 1,8 microssegundos (um milionésimo de segundo), e mudou a forma como a massa do planeta é distribuída.
As estimativas do impacto do terremoto foram feitas com base em dados sobre o quanto a falha que provocou o tremor deslizou para redistribuir a massa do planeta.
Um dia na Terra tem cerca de 24 horas, ou 86.400 segundos. Ao longo de um ano, esse comprimento varia em cerca de um milésimo de segundo, ou 1.000 microssegundos, devido às variações sazonais na distribuição da massa do planeta.
Os dados iniciais sugerem que o terremoto recente mudou a principal ilha do Japão em cerca de 2,44 metros. Também deslocou o eixo da Terra em cerca de 17 centímetros.
Ao alterar a distribuição da massa da Terra, o terremoto japonês fez com que o planeta girasse um pouco mais rápido, encurtando o comprimento do dia por cerca de 1,8 microsegundos.
E o impacto do terremoto pode não ter completamente acabado. Tremores mais fracos podem contribuir para pequenas mudanças no comprimento do dia também. Pelo menos 20 tremores de magnitude 6,0 ou superior já seguiram o tremor principal.
Segundo os pesquisadores, em teoria, qualquer coisa que redistribui a massa da Terra irá mudar a sua rotação. Então, em princípio, os tremores menores também terão um efeito sobre a rotação da Terra.
O fenômeno é semelhante a uma patinadora que recolhe os braços durante um giro, para virar mais rápido no gelo. Quanto mais próximo da linha do equador está o deslocamento de massa durante um sismo, mais ele irá acelerar a rotação da Terra.
A mudança na posição do eixo da Terra fará com que ela oscile um pouco diferente, mas não vai causar mudança no eixo norte-sul espacial do planeta (que gira em torno de uma vez por dia a uma velocidade de cerca de 1.604 km/h). Só as forças externas, como a atração gravitacional do sol, da lua e dos planetas podem fazer isso.
Além do mais, essa não é a primeira vez que um terremoto muda a duração do dia terrestre. Maiores tremores já encurtaram nosso dia no passado. O terremoto de magnitude 8,8 do Chile, no ano passado, por exemplo, também acelerou a rotação do planeta e encurtou o dia por 1,26 microssegundos. O terremoto de 9,1 em Sumatra em 2004 reduziu o dia em 6,8 microssegundos. [LiveScience]


Fonte: http://hypescience.com/como-o-terremoto-japones-encurtou-os-dias-na-terra/

 


A Terra está engordando
Por Patricia Herman em 2.08.2011 as 19:30


Como muitos de seus habitantes, a Terra está ficando mais espessa. Segundo um novo estudo, isso é devido ao derretimento de gelo na Groenlândia e na Antártica.
Para começar, a Terra nunca foi perfeitamente redonda, devido à sua rotação. Assim como a saia de uma patinadora no gelo tremula mais para longe de seus patins durante uma pirueta, a água na Terra é mais concentrada no equador do que nos pólos.
Há 22 mil anos atrás, vários quilômetros de gelo cobriam grande parte do hemisfério norte. Uma vez que a pressão feita pelo gelo reduziu por causa de seu derretimento, a terra abaixo dele se “recuperou”, fazendo com que o planeta se tornasse mais esférico.
Os cientistas haviam observado a protuberância encolhendo há anos, mas de repente algo mudou. Em meados da década de 1990, eles notaram que a tendência se inverteu e a Terra foi ficando mais gorda, como uma bola espremida na parte superior e inferior – só que até recentemente não tinham as ferramentas para entender o porquê.
A gravidade depende da massa, portanto, quaisquer alterações à forma da Terra muda a distribuição de sua massa e seu campo de gravidade.
Dados de satélites, que fazem medições exatas do campo gravitacional da Terra, permitiram aos pesquisadores testar uma teoria de que a perda de gelo foi mudando a forma do planeta. Eles tiraram fotos da superfície da Terra a cada 30 dias, monitorando mudanças na massa de gelo e comparando-as com as mudanças nos campos gravitacionais.
Eles descobriram que o derretimento das geleiras da Groenlândia e da Antártica foram de fato os maiores contribuintes para o crescimento do pneuzinho da Terra. As duas regiões, juntas, estão perdendo um combinado de 382 bilhões de toneladas de gelo por ano. A massa reduzida nos continentes permitirá ao planeta voltar a ser mais redondo, mas esse processo levará milhares de anos. Entretanto, a Terra já está crescendo cerca de 3 centímetros por década.
O raio do planeta é cerca de 21 quilômetros maior no equador do que nos pólos agora. Isto significa que o ponto da superfície da Terra mais afastado do seu centro não é o cume do Everest, mas sim o topo de um vulcão equatoriano.
Tudo isto é mais um forte sinal de que o planeta está mudando. É também outro forte indicador do que está acontecendo no clima. A conclusão é essa mesmo: a Terra está engordando.[LiveScience]


Fonte: http://hypescience.com/a-terra-esta-engordando/

 


Planeta Terra está perdendo massa a cada dia
Por Bernardo Staut em 7.02.2012 as 13:00

A Terra está perdendo 50 mil toneladas de massa a cada ano, mesmo que 40 mil toneladas de poeira espacial caiam na superfície terrestre no mesmo período. Mas porque estamos perdendo tanto peso?
Aqui vão os cálculos de Chris Smith e do físico Dave Ansel:
Peso adquirido

- A Terra ganha cerca de 40 mil toneladas de poeira por ano, que são restos da formação do sistema solar. Esses resquícios são atraídos pela gravidade e se tornam parte da matéria do nosso planeta. Na verdade, a Terra é feita disso.
- De acordo com a NASA, a Terra ganha cerca de 160 toneladas de matéria a cada ano por causa do aumento da temperatura global. Se nós adicionamos energia a esse sistema, a massa sobe mais.
Efeito nulo

- Você pode deduzir que a quantidade de pessoas e construções não altera em nada a massa do nosso planeta. Os humanos e aparatos são feitos com a matéria que está no planeta. Ela só está sendo transformada.
- A maioria dos foguetes e satélites que mandamos para a órbita da Terra eventualmente voltam a Terra, então o efeito é quase nulo.
Perdendo peso

- O núcleo do planeta perde energia com o tempo. É como um reator nuclear gigante que usa combustível. Menos energia significa menos massa. Dezesseis toneladas vão embora desse modo, anualmente.
- E aqui está a grande perda de massa: cerca de 95 mil toneladas de hidrogênio e 1,6 mil de hélio escapam da Terra por ano. Eles são muito leves para que a gravidade consiga puxá-los, por isso se perdem no espaço.
Resultado final

A estimativa média é de 50 mil toneladas perdidas por ano. O que representa cerca de 0,000000000000001% da massa total da Terra.
Deveríamos nos preocupar com a Terra desaparecendo? Não. E você também não deve se preocupar com o hidrogênio indo embora. Existe muito mais, e vai levar pelo menos trilhões de anos para se esgotar.
Já a questão do hélio é um pouco diferente. Ele representa 0,00052% do volume da nossa atmosfera, e está ficando escasso em nosso planeta. O físico ganhador no Nobel, Robert Richardson, disse uma vez que cada balão de hélio deveria custar US$ 100 (cerca de R$ 170). [GizModo]


Fonte: http://hypescience.com/planeta-terra-esta-perdendo-massa-a-cada-dia/


O gás Hélio da Terra está acabando
Por Luciana Galastri em 22.08.2010 as 19:54


Segundo um ganhador de um Nobel, o Hélio, aquele gás que faz os balões da festa do seu priminho flutuarem, pode estar entrando em extinção – pelo menos aqui na Terra. E você não deve se preocupar apenas com o fim de suas brincadeiras de inalação do gás para falar com uma voz engraçada – o Hélio é um componente essencial das tecnologias que usamos hoje.
Por ter o mais baixo ponto de fervura conhecido, o hélio é usado para resfriar superfícies, e isso é importante na fabricação de fibras óticas e telas LCD. Segundo Robert Richardson, especialista ganhador de um Nobel, é possível que nosso estoque de Hélio acabe em apenas 25 anos.
E, de acordo com ele, o maior culpado disso é o maior fornecedor mundial de Hélio, os Estados Unidos. O país estaria exportando o produto a preços muito baixos. Richardson estima que, para preservar o estoque terrestre de Hélio, o preço de um balão deveria chegar a 100 dólares e não a 2 reais. Se continuarmos consumindo o gás na taxa atual, metade da reserva mundial terá sido vendida pelos Estados Unidos em 2015. [Gizmodo]


Fonte: http://hypescience.com/o-gas-helio-da-terra-esta-acabando/

 

Por que a Lua está ficando mais distante da Terra?
Por Nayara Brante em 4.02.2011 as 22:07


No filme Todo Poderoso, o personagem interpretado por Jim Carrey é capaz de laçar a Lua, trazendo-a mais perto da Terra. Cientistas afirmam, no entanto, que na vida real o maior satélite natural do Sistema Solar está fazendo o oposto, afastando-se do nosso planeta a um ritmo de 3,8 centímetros por ano.
Acredita-se que a Lua foi formada há cerca de 4,5 bilhões de anos atrás, quando um protoplaneta do tamanho de Marte colidiu com a Terra. Os detritos resultantes do impacto se fundiram e formaram a Lua – ao menos, é o que apontam as simulações do impacto, com resultados bastante consistentes com o sistema que vemos no século 21.
As simulações também mostram que, no momento da colisão, a Lua estava muito mais próxima da Terra, a uma distância de pouco mais de 22 mil quilômetros. Atualmente, essa distância é calculada em 400 mil quilômetros e, a cada ano, aumenta cerca de 3,8 centímetros.
De acordo com cientistas, essa migração se dá devido à ação das marés. A atuação da força gravitacional da Lua causa alterações no nível da água do mar em nosso planeta, e faz com que as marés se “alinhem” ao satélite durante o movimento de rotação da Terra. No entanto, uma faixa das águas está sempre um pouco à frente da Lua.
O resultado desse fenômeno é que parte da energia da Terra é transferida para a saliência das marés, através da resistência apresentada pelas duas superfícies em contato, movimentando-se uma em relação à outra. Essa grande massa de água, em seguida, exerce a sua própria atração gravitacional sobre a Lua, fazendo com que ela se acelere.
Aumentando sua velocidade, o satélite se afasta. A comparação utilizada pelos pesquisadores é a de crianças brincando em um gira-gira: quanto mais veloz, mais forte a sensação de se estar sendo jogado para fora.
Porém, o efeito oposto acontece com a Terra: nossa velocidade está diminuindo. Quando a Lua estava recém-formada, por exemplo, os dias em nosso planeta duravam cerca de cinco horas, mas durante 4,5 bilhões de anos nós freamos o suficiente para deixar o dia com as 24 horas com que estamos familiarizados.
A principal preocupação, contudo, não é com a duração dos dias em si. Mas assim como um prato girando em uma vara, velocidade é a chave para manter o equilíbrio do objeto. De maneira semelhante, o nosso planeta pode começar a oscilar lentamente, o que terá um efeito devastador em nossas estações, com variações de temperaturas muito maiores do que estamos acostumados.
Como seres adaptáveis, teríamos a capacidade de sobreviver, transformando o ambiente de acordo com nossas necessidades: muito ar-condicionado no verão e aquecedores no inverno. Mas o que aconteceria com os animais? Infelizmente, estes não são tão adaptáveis às mudanças climáticas, e muitos não seriam capazes de evoluir com rapidez suficiente ou migrar para lugares mais seguros.
Segundo os cientistas, no entanto, ainda temos pouco a temer. Mudanças como essa podem levar bilhões de anos, e até lá é possível que o homem tenha desenvolvido tecnologia suficiente para reverter o problema. [BBC]


Fonte: http://hypescience.com/por-que-a-lua-esta-ficando-mais-distante-da-terra/


Teria o Pólo Norte virado um lago?
Por Ana Claudia Cichon em 26.07.2013 as 15:25


Essa imagens do Pólo Norte são um pouco assustadoras, pois mais parecem um lago derretido. Mas a situação não é tão dramática assim. Em abril, o Ártico registrou a nona maior cobertura de neve de todos os tempos. Mas, em maio, as temperaturas aumentaram e quase metade da cobertura de neve acabou derretida.
Ao longo do mês de julho, as temperaturas têm sido estranhamente altas, de 1 a 3° C acima do normal. O resultado tem sido um degelo súbito da cobertura de neve que restou. Estas imagens, obtidas a partir do Observatório Ambiental do Pólo Norte, mostram o degelo em andamento, entre 30 de junho e 25 de julho.
É importante ressaltar que esta não é a primeira vez que houve um lago de gelo no Pólo Norte, nem é o pior degelo (e também é importante ressaltar que este é apenas no pólo, e não em toda a calota de gelo). Não devemos tirar conclusões de mudanças climáticas a partir deste acontecimento, mas podemos (e devemos) pensar sobre o que estamos fazendo com o planeta. [Gizmodo]
Fonte: http://hypescience.com/e-o-polo-norte-mas-parece-mais-um-lago/

 




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