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Papa Francisco
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16/01/2015
Papa Francisco: “se ofender a minha mãe, pode esperar um murro”
Papa Francisco: “se ofender a minha mãe, pode esperar um murro”
15/01/2015
Por O Catequista
Nesta quinta-feira (15), a bordo do avião que o levava às Filipinas, o Papa Francisco afirmou exatamente o que defendemos aqui, em nosso último post: não, não há justificativa para matar em nome de Deus, e sim, há limites para a liberdade de expressão. O Papa se referia especialmente a piadas infames envolvendo religiões.
O Papa ergueu os punhos cerrados e deu um exemplo bem claro do que seria um razoável limite para a liberdade de expressão:
“É verdade que não se pode reagir violentamente, mas se Gasbarri [um de seus colaboradores, que está junto com ele no avião], grande amigo, se ofender a minha mãe, pode esperar um murro. É normal!”.
Continuando, o Papa disse: “Não se pode provocar, não se pode insultar a fé das outras pessoas, não se pode tirar sarro de fé”. Segundo, ele “Há um limite”, e “Cada religião tem a sua dignidade”. Assim, condenou os dois extremos: os que matam por se dizerem ofendidos em sua fé, e os que não veem limites para escarnecer da fé alheia.
O Papa Francisco afirmou que não toleraria um insulto gratuito à sua mãe; o problema é que muitos católicos não veem a Igreja como Mãe, e assim são insensíveis às zombarias infames que fazem contra ela. São os caóticos…ops, católicos que acham lindo aderir à modinha do “Je suis Charlie”. Mas aqueles amam Jesus de fato não têm como não sentir grande dor e indignação ao ver a charge nojenta dos infelizes cartunistas franceses sobre a Santíssima Trindade.
Quando nós falamos isso, muita gente vem nos xingar de intolerantes, dizem que estamos “julgando o irmão” etc. Quem sabe agora que o Papa Francisco falou, os católicos tomem vergonha na cara e parem de dar audiência para vídeos de gente que ganha a vida cuspindo na cara de Jesus Cristo, da Virgem Maria e dos santos, como a equipe do Porta dos Fundos.
Que fique bem claro: ninguém aqui está defendendo a censura prévia (não somos da turma do Fidel), nem tampouco estamos dizendo que se deva proibir piadas e sátiras com as religiões. Todas as religiões – inclusive o catolicismo – possuem aspectos passíveis de serem criticados e ironizados. O que estamos alertando é que o ABUSO da liberdade de expressão deturpa esse direito, e acaba servindo como justificativa para a ofensa gratuita e o ódio religioso.
Como bem disse o colunista Felipe Moura Brasil: “Só humoristas muito mal resolvidos sexualmente (o que não quer dizer gays) precisam fazer humor com as relações sexuais entre personagens bíblicos”.
(veja aqui o vídeo da entrevista).
Fontes: Catholic News Service, KXNews (Associated Press), The Independent e Canção Nova
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