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20/07/2018
A MAÇONARIA E A TENTATIVA DE DESTRUIR FÁTIMA

A MAÇONARIA E A TENTATIVA DE DESTRUIR FÁTIMA

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por Bruno Braga

Os mais atentos aos acontecimentos de Fátima, ao longo daqueles meses [maio-outubro de 1917 - os meses das aparições da Santíssima Virgem Maria], pareciam ter sido os anticlericais. Parecia que sentiam que aqueles fatos poderiam constituir um grave perigo para as suas ideias e para os seus projetos. Por isso, enquanto os crentes, os devotos e os homens da Igreja discutiam e se interrogavam, eles entravam em ação.

"TEMOS QUE DESTRUIR TUDO EM FÁTIMA". Era esta A ORDEM EMANADA PELOS CÍRCULOS MAÇÔNICOS DE LISBOA.

Então os agitadores locais puseram mãos à obra.

Na noite de 23 para 24 de outubro, tendo passado apenas dez dias desde a última aparição, na qual se dera o milagre do sol, alguns membros do GRUPO MAÇÔNICO de Santarém, capital do distrito do qual Fátima dependia, com alguns amigos de Vila Nova de Ourém, organizaram uma expedição punitiva à Cova da Iria.

SERRARAM A AZINHEIRA EM QUE NOSSA SENHORA POUSARA E LEVARAM-NA DALI, bem como todos os outros objetos situados no local que tivessem alguma relação com as aparições: uma mesinha que servia de altar, sobre a qual se encontrava a fotografia de um quadro de Nossa Senhora, as duas lanternas de metal presas ao arco erigido sobre a azinheira, duas cruzes, uma de metal, outra de madeira, e outros pequenos objetos devocionais.

Os vândalos levaram aqueles objetos para Santarém e organizaram uma exposição em várias tendas, na praça do Seminário, convidando as pessoas a visitá-la, com pagamento de um ingresso; diziam, na intenção de provocar polêmica, que o dinheiro dos ingressos seria destinado à alimentação nas escolas. QUERIAM MOSTRAR ASSIM A NECESSIDADE DE AS PESSOAS SE INTERESSAREM PELOS PROBLEMAS SOCIAIS, COMO ELES FAZIAM, E NÃO COM MERAS PRÁTICAS DE ANTIGA SUPERSTIÇÃO, COMO ENSINAVA A RELIGIÃO.

Após o FURTO e a DESCARADA EXPOSIÇÃO, aqueles fanáticos quiseram ainda organizar uma PROCISSÃO SACRÍLEGA, fazendo circular pelas ruas da cidade o que tinham exposto na mostra, ou seja, OS OBJETOS ROUBADOS DA COVA DA IRIA. Os participantes no "rito" CANTAVAM AS LADAINHAS DE NOSSA SENHORA, MAS COM LETRA BLASFEMA, e distribuíam panfletos em que se lia, entre outras coisas: "A reação impera desregrada. Contra a torpe especulação feita com a ridícula de Fátima, protestam energicamente a Associação do Registro Civil e a Federação Portuguesa do Livre Pensamento".

A manifestação não teve sucesso. As pessoas, até mesmo aquelas que não acreditavam nas aparições de Fátima, estavam indignadas com a vulgaridade daquele modo de proceder. As autoridades urbanas, porém, fingiram não ver nem saber de nada, demonstrando assim que apoiavam os sacrílegos.

Os jornais protestaram. Alguns católicos tomaram posição, enviando uma carta aberta às autoridades [muitas delas também pertenciam à Maçonaria]. A notícia magoou muito os três videntes, que correram à Cova da Iria para ver. Constataram, para sua grande satisfação, que os ladrões tinham levado a azinheira errada. A arvorezinha sobre a qual tinham pousado os pés da Virgem ainda estava ali, desprovida de folhas e de ramos, pela devoção dos crentes, e reduzida a um pequeno tronco, que já quase não se notava. Talvez por isso tivesse escapado aos assaltantes sacrílegos.

(*) Texto extraído de ALLEGRI, Renzo. "Os milagres de Fátima": a história narrada pelo sobrinho de Irmã Lúcia. Paulinas: São Paulo, 2013. pp. 247-249

(**) Pio VIII sobre a Maçonaria: “Seita satânica que tem por única lei a mentira, por seu deus o demônio, e por culto e religião o que há de mais vergonhoso e depravado sobre a face da Terra”. Carta Encíclica “Traditii humilitati nostrae”, 1829.

Fonte: https://www.facebook.com/bruno.braga.75470/posts/10211730977097919




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