O "CattoCommunismo" Italiano - Católico Comunista no Vaticano e no Poder Italiano

quinta-feira, 19 de julho de 2018

A jornalista católica canadense Hilary White explicou os padres comunistas italianos, conhecidos como adeptos do "cattocommunismo" em italiano, cathocommunism em inglês e que seria "catocomunismo" em português.

Foi em uma seção de comentários de um artigo do site One Peter Five que ela fez várias considerações sobre esse padres. O texto comentava sobre um padre que declarou que preferia mesquitas a igrejas católicas.

White mostrou como os catocomunistas são uma imensa parte dos padres na Itália. É a Teologia da Libertação na Itália, coisa que não é nova. Deve-se entender que a Teologia da Libertação não nasceu na América Latina, houve décadas e décadas de comunismo infiltrado na Igreja na Europa muito antes do livro seminal da Teologia da Libertação  de 1971 do padre peruano Gustavo Gutierrez.

White fala de padres que abertamente declaram que não acreditam na fé católica até durante homilias de Natal, que preferem livros comunistas, abordagens hippies e até religião islâmica.

Ela ressalta que esses padres SÃO a igreja na Itália, não são uma minoria, possuem muito poder midiático e muito poder político, a ponto dos dois últimos presidentes da Itália serem catocomunistas.

São principalmente esses padres que estão presentes no Vaticano. Rezemos pela Igreja. Como disse Belloc, só mesmo o Espírito Santo para mantê-la viva.

Vejamos alguns textos de Hillary White:

O tempo deles está quase acabando. Na Itália, quando falamos de um padre "comunista", não é um floreio retórico. Eles realmente são comunistas reais. Se você for a seus encontros - incluindo o "orgulho gay" de Roma - verá todo o contingente de pessoas carregando bandeiras de martelo e foice. Não há nenhuma reticência na política italiana ou européia sobre isso que existe nos EUA; os partidos comunistas aqui são completamente abertos, e é muito comum ver essas organizações fundadas e lideradas por padres.

Eles se tornam bastante famosos, esses padres italianos, personalidades da mídia. A palavra para isso é "Catocomunismo", o catocomunismo. Há todo um conjunto de nomenclaturas jornalísticas que você precisa aprender quando começar a reportar. Você tem que saber o que "bella ciao" significa em seu contexto político. Você tem que saber o que "os movimentos sociais" e "centros sociais" são e o que são "padres de rua".

Mesmo fora desta margem extrema, como Zanotelli, é dado como certo que os padres simplesmente não têm a fé. No Natal passado, foi notícia quando um padre da paróquia em Turim se levantou na Missa da Meia-Noite e anunciou que estaria pulando o Credo porque não acreditava.

A igreja paroquial de San Rocco di Torino, pe. Fredo Olivero, substituiu o Credo por uma canção chamada Dolce Sentire, uma espécie de versão hippificada, sentimental e materializada do Cântico das Criaturas de São Francisco. Esta história fez notícia, mas é normal na Itália. Em um país comum ou em uma paróquia suburbana, eles podem não deixar cair partes significativas da Missa (ou podem, mas ninguém se importa), mas você não ouve sobre a religião católica de modo algum no púlpito.

O maior problema que sempre tivemos em relatar isso a um público americano foi a completa incapacidade dos leitores acreditarem nisso. "Por que a Igreja não faz alguma coisa ??" foi uma resposta padrão. A única resposta é: "Esta é a Igreja na Itália". Os católicos da Igreja neste país são uma pequena minoria e completamente excluídos das estruturas das instituições. "Corrupção" é uma palavra que você realmente não consegue entender completamente até que tenha vivido aqui por um tempo.

Então é importante entender o que o novo governo está enfrentando quando um cara como Salvini fala sobre os males do "catocmunismo". Entre a hierarquia, essa postura é a norma. É radicalmente materialista, rejeita uma cristologia sobrenatural, rejeita o credo. E quase todos os bispos italianos fazem parte dela ou são sorridentes e tolerantes.

Na Itália, o presidente da república é o chefe de Estado, mas não o chefe de governo. É um pouco como uma posição cerimonial, mas ainda tem influência. Os dois últimos presidentes da república foram catocomunistas.

Fonte:http://thyselfolord.blogspot.com/2018/07/o-cattocommunismo-italiano-catolico.html