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26/11/2016
A ESPANTOSA TERCEIRA GRANDE ALIENAÇÃO HISTÓRICA PRESENTE

A ESPANTOSA TERCEIRA GRANDE ALIENAÇÃO HISTÓRICA PRESENTE

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Arai Daniele

As grandes «alienações históricas», como já se tratou, dizem respeito à recusa da Palavra de Deus e depois do Verbo divino encarnado e por fim da Autoridade de Deus representada na terra pela  Sua única Igreja.

À primeira, original, foi reparada pela vinda do Verbo entre os homens, seguiu a judaica, que o crucificou. No nosso tempo vivemos a espantosa realização velada da terceira – a alienação da grande e final apostasia presente, a partir da mesma Sede instituída para a promoção de defesa da Lei divina, que a subverte.

Pode-se constatar que esta abrange as outras, ignorando o alcance do Pecado Original – e hoje guerras e migrações estão destruindo a Cristandade. Mas além disso o sinal evidente desta apostasia é a justificação do Judaísmo, que mira à realização da religião mundial, maçônica e «noaquita», que é a apostasia da Fé no Redentor divino.

Vamos ver aqui algo do ensino, nesse sentido, de seus grandes mestres, por exemplo do rabino Elia Benamozegh que inspirou a declaração de Seelisberg, por meio da qual houve a acção de Jules Isaac junto a João 23, que influenciou a do Vaticano 2 e a vida das nações ex cristãs.

Isto indicou à pior alienação de todos os tempos, que é apostasia interna à Igreja, pois aceitar o que atenta contra a fé trinitária é esquecer que a verdadeira fraternidade implica o Pai que enviou Seu Filho para salvar os homens pala ação do Espírito Santo, irmanados neste Seu Verbo divino. Poderiam os homens da Igreja alterar esta verdade nas consciências dos fiéis para evitar acusações de anti-semitismo? No entanto, foi o que ocorreu, porque na Igreja, que não pode calar sobre a necessidade de conversão dos Judeus a Jesus Cristo, os novos prelados, até de aparência pontifícia, aceitaram. Vejamos como.

A chave de tudo está na revolução universal que quer para o homem emancipado de Deus a «liberdade da consciência». Esta induziria a «liberdade religiosa» DH (Dignitatis humanae) do Vaticano 2, e desta liberdade capital, a todas as outras «liberações» de verdades alternas como sejam a das ideologias políticas e das diversas visões morais. Eis o plano maçônico que foi confiado a Roncalli e ele operou o «golpe» de uma invisível  revolução liberal em Roma.

O Papa Leão XIII dizia: “O plano das seitas, que se manifesta  atualmente na Itália, no que toca especialmente a Igreja e a religião católica, tem por objetivo final e notório de reduzi-la, se possível, a nada … Atualmente esta guerra é mais feroz na Itália que alhures”. Concentrou-se em Roma, capital da Cristandade, e nesta na Sede apostólica do Pontífice romano.

León De Poncins em «Judaism and the Vatican», descreve como o professor judeu francês  Jules Isaac em 1949 teve contatos com o clero [modernista] de Roma, e através deste pode obter uma grande alteração na mentalidade de boa parte do clero, suscitando a atual grande «alienação histórica» que, como se disse, focaliza a recusa da integridade da revelação da Palavra divina na mesma Igreja.

Escreve León De Poncins: «Em 1949 Jules Isaac conseguiu obter uma audiência privada com Pio XII, com quem se lamentou a favor do judaísmo, pedindo-lhe de fazer examinar os ‘Dez Pontos de Seelisberg’». [Portanto o que seria levado para Roncalli era um programa de mutação do ensino da Igreja já traçado de há muito tempo e parado no semáforo à espera da luz verde…] “porque em Roma é onde se encontra o centro da unidade Católica e a Sé do Pastor e Mestre universal da Igreja” (Leão XIII); onde a religião católica preserva magistralmente suas raízes profundas. Eis aquelas que querem alterar em nome da «Antiga».

O Modernismo social e religioso invadiu a Igreja e difundiu-se como progressismo católico. Tratava-se do encontro de toda heresia na ideia que a consciência humana é «capaz de Deus» e que a Redenção só veio revelar esta suma dignidade humana, comum a toda religião. Mas isto significaria a liquidação da razão da Fé única e imutável e da Igreja. Que sentido teriam então as conversões, missões, a oração e o sacrifício? Mas neste caso, que sentido teria o Papado? E ainda mais o Vaticano 2 e a montanha de papel que os seus prelados produziram?

Todavia, lembremo-nos, o alvo final da revolução herética era tornar equivalentes os termos de «liberdade das consciências», criada por Deus e para cuja formação na verdade a Igreja universal foi instituída, e o termo abreviado da apregoada «liberdade da consciência», como querem os iluministas e as lojas. Esta segunda, para formar nas ideias de uma mentalidade dominante para moldar uma «nova ordem» em oposição à ordem cristã. Neste percurso o passo determinante seria a liberdade religiosa e a aceitação integral do Judaísmo.

A última palavra sobre isto vem do democratismo-ecumenista-concilar, afim ao americanismo dominador, da qual participam os modernistas conciliares com a «nova consciência» de uma nova igreja que almeja a «nova ordem mundial» na reunião global de ideologias e religiões! O espírito conciliar e o «aggiornamento antropocêntrico», que seguiu, demonstram contradições diante de termos não atualizáveis do Santo Evangelho, mas até estes foram «atualizados»!

De qual livro deriva o Judaísmo atual?

«Antes de entrar na questão Seelisberg e de sua origem nas ideias do rabino Elias Benamozegh, deve-se lembrar que o Judaísmo atual, mais ainda que aquele do tempo de Maria SS e de Jesus, não tem nada que ver com as Sacras Escrituras e a Lei do Antigo Testamento (a Torah). Estas, que eram então ainda conhecidas, não por muitos, e aplicadas às vezes espiritualmente como regra moral, são hoje ignoradas pelos atuais judeus. O Judaísmo de fato não começa com Abraão, como muitos crêem; a religião do Judaísmo surge durante o Cativeiro da Babilónia (721-538 a.C.), mais de dois mil anos após. Lá é que, na falta do Templo – destruído em 586 – desenvolveu-se a Sinagoga. O «livro» devido ao qual o Judaísmo se denomina religião do livro não é a Bíblia, a Torah, mas o «arquipélago» oral do Talmud, que será finalmente escrito por volta do VI século d. C. Como escreve o Rabino Ben Zion Boxer, “o Judaísmo não é a religião da Bíblia” (Rabbi Ben Zion Boxer, “Judaism and the Christian Predicament”, 1966, p. 159) Esse claro “não” é evidenciado pelo autor, mas só no original).

A nova religião mundialista quer levar a humanidade na direção de tal gênero de aberrações da Cabala, de religiosidade mágico-mistéricas, etc. Do tempo de Jesus até hoje, o Judaísmo desenvolveu o seu Talmud ulteriormente, que, primeiro eclipsou as Escrituras e depois as superou com seus hipertróficos comentários crescidos sem limites, como um tumor maligno. Assim a Bíblia para o Judaísmo talmúdico (que é o atual) é considerada uma seleção de histórias fantásticas próprias só aos dementes, mulheres tolas, e meninos .

Também por este motivo Nosso Senhor indicou, de um lado os que tinham parte nessa fraude intelectual e espiritual, que “dizem ser judeus, mas não o são, pois são da sinagoga de Satã” (Ap. II, 9) e do outro, ao invés, o “autêntico israelita no qual não há fraude” (Jo. 1, 47).

«Quem seria hoje o «autêntico israelita»?

«A conhecida questão dos khazares, de origem turco-caucásicas, não semita, convertidos em massa ao Talmudismo, mas não ao antigo Hebraísmo bíblico, vem complicar tudo, porque constituem a grande maioria dos que hoje são chamados «judeus». Veja-se, por exemplo, o conto da «13ª Tribo», livro de Arthur Koestler. Koestler, judeu asquenaze (Ashkenaz), era orgulhoso da sua origem khazar, mas a publicação de seu livro, em 1976, suscitou muita polêmica, fizeram rapidamente com que o livro saísse de circulação e não fosse praticamente encontrado. Em 1983, os corpos sem vida de Arthur Koestler e de sua mulher foram encontrados na casa deles em Londres. Não obstante significativas incongruências, a polícia inglesa acabou por fechar o caso arquivando-o como duplo suicídio. Há alguns anos a história dos khazar descrita no livro de Koestler re-emergiu. Hoje é acessível com a republicação do livro, e em internet.

Voltando agora ao que pedia o Prof. Isaac nos anos ‘60, observa-se que parte de seu conteúdo, em forma mais atenuada, encontrava-se nos dez pontos do documento compilado em Seelisberg, cidade suíça do cantão de Uri, emitido pelos cristãos do «International Council of Christians and Jews», em 5 de Agosto de 1947.

Os Judeus instruíram a orientação dos documentos conciliares

Depois do que foi descrito, Jules Isaac insistiu para que o Concílio: – Condenasse e suprimisse todas as discriminações raciais, religiosas ou nacionais concernentes aos judeus; – Modificasse ou suprimisse as orações litúrgicas, em especial as da Sexta-Feira Santa concernentes aos judeus; – Declarasse que os judeus não são em nenhum modo responsáveis pela morte de Cristo, pela qual havia que acusar a inteira humanidade; – Banisse passos evangélicos, e principalmente os de São Mateus, que Isaac descreve em modo detestável como mentiroso e perversor da verdade, quando conta a história crucial da Paixão; – Declarasse que a Igreja sempre mereceu críticas pelo estado de guerra latente que persistiu por dois mil anos entre os judeus, os cristãos e o resto do mundo; – Prometesse que a Igreja teria definitivamente mudado a sua atitude num espírito de humildade, contrição e busca de perdão respeito aos judeus, e que teria feito todo esforço para reparar os males que causou a estes, retificando e purificando o seu tradicional ensino segundo as normas indicadas por Jules Isaac.*

* – Do livro de Jules Isaac «L’enseignement du mépris» é de 1962.

Não obstante a insolência do ultimato e das virulentas acusações aos Evangelistas e ao ensino dos Padres da Igreja, fundado nas mesmas palavras de Cristo, Jules Isaac obteve forte apoio do clero, também em Roma, e de muitos membros da «Amitié Judéo-chrétienne» (Léon De Poncins, op. cit. , p.29). Eis então o plano de «conciliação» que propôs:

O documento compõe-se de 4 «memento» e 6 «vitandum est». Enquanto os últimos cinco pontos de Seelisberg constituem matéria usual do pensamento católico, os cinco primeiros, isto é os quatro «lembre-se» e o primeiro dos «evite-se» comportam boa dose de ambiguidade. Só podem ser aplicados por causa da “falaz impressão” que o Judaísmo seja a religião da Bíblia, para levar a opinião pública cristã em geral e a dos prelados católicos em particular na direção da mutação radical da qual hoje constatamos os frutos. Estes talvez sejam parte do que se aguarda… Inútil dizer que no Concílio os prelados mais «abertos»; do «Papa bom» em diante, os aceitaram totalmente, enquanto a maioria, seja por ingenuidade, seja porque imersos na euforia conciliar das miráveis venturas progressivas sonhadas para a humanidade, aderiu sem objeções.

«O primeiro ponto reza: “Lembre-se que um só Deus fala a todos nós através do Antigo e do Novo Testamento”.

«O Judaísmo moderno, porém, não bíblico, mas talmúdico, abandonou o primeiro e recusa categoricamente o segundo.

«Segundo ponto: “Lembre-se que Jesus nasceu de mãe hebraica da estirpe de David e do povo de Israel, e que o Seu perene amor e perdão abraçam o Seu próprio povo e o mundo inteiro.”

«É bem verdade, mas para que os homens desse mundo se convertam.

«Terceiro: “Lembre-se que os primeiros discípulos, os apóstolos e os primeiros mártires foram hebreus”. [Sim, mas não fieis ao Judaísmo].

«Quarto: “Lembre-se que o mandamento basilar do Cristianismo de amar a Deus e o próximo, já proclamado no Antigo Testamento [que o Judaísmo abandonou] e confirmado por Jesus [que o Judaísmo recusa], deve vincular seja os cristãos seja os judeus em toda relação humana, sem nenhuma exceção”. Mandamento obrigatório para todo homem, mas ao qual o Judaísmo não se considera vinculado e não pratica. Aqui estamos em cheio na já citada “falaz impressão”.

«Quinto: “Evite-se distorcer ou representar falsamente o Judaísmo bíblico ou pós-bíblico para exaltar o Cristianismo”. [Mas este, desde o Seu Fundador nunca precisou falsear nada, em especial para se exaltar a si mesmo. Nunca foi preciso, basta estudar um pouco a história.]

«Sexto: “Evite-se usar o termo judeu no sentido exclusivo dos inimigos de Jesus e Inimigos de Jesus para nomear todo povo judeu”.

«Sétimo: “Evite-se apresentar a Paixão de modo a transferir o ódio pela morte de Jesus a todos os judeus ou só aos judeus. Só parte dos judeus de Jerusalém pediu a morte de Jesus, e a mensagem cristã foi sempre de que foram os pecados do gênero humano, figurados por aqueles judeus, nos quais todos têm parte, a levarem Cristo à Cruz”.

«Oitavo: “Evite-se referir ás maldições escriturais, ou ao grito da turba enfurecida: Seu Sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos, sem lembrar que este grito não deveria contar diante das palavras de peso infinitamente maior de Nosso Senhor: Pai perdoe-os, porque não sabem o que fazem”.

«Nono: “Evite-se promover a supersticiosa noção que o povo judaico seja reprovado, maldito, reservado a um destino de sofrimentos”.

«Décimo: “Evite-se falar dos judeus como se os primeiros membros da Igreja não tenham sido judeus”.

Os «Dieci Punti di Seelisberg», foram emitidos pela International Council of Christians and Jews, 5 Agosto 1947 estão por exemplo em: http://www.bc.edu/bc_org/research/cjl/Documents/Seelisberg.htm

O SIDIC (Service International de Documentation Judéo-Chrétienne)**, que festejou em 1997 o cinquentenário da Conferência de Seelisberg de 1947, “definiu o seu fim: I) estudar a extensão presente do antisemitismo e os fatores que contribuíram à sua persistência e aumento na Europa do após guerra; II) formular planos de atividade imediata e a longo prazo através instituições educativas, políticas, religiosas e sociais de carácter nacional e internacional, para remover as causas, e remediar aos efeitos do anti-semitismo”.

«Por sua vez os dez pontos de Seelisberg foram o fruto da influência exercitada seja por Isaac seja por outros personagens para inculcar no mundo cristão a teoria da culpa pelo ensino do desprezo: “Já desde os anos 30-40, estudiosos como James Parkes na Inglaterra, Jules Isaac na França, e A. Roy Eckardt nos EUA tinham preparado o caminho para esta admissão de cumplicidade através de trabalhos sobre a longa história do anti-semitismo na cultura cristã. «L’enseignement Du mépris» (1962) foi o livro de Jules Isaac que inaugurou a frase para formular os “Dez Pontos de Seelisberg” na Suíça em 1947, dos membros do International Council of Christians and Jews, formado recentemente” ( 54 ). No mundo do Catolicismo Romano, uma das primeiras ações mais concretas foi a de João 23 em 1958 ao remover a frase ‘pérfidos judeus’ da liturgia da Sexta-Feira Santa. Tudo, até reunir o Vaticano 2, que na sessão final de 1965 aprovou a famosa declaração Nostra Aetate, cavalo de Tróia na Igreja.

**SIDIC – Service International de Documentation Judéo-Chrétienne 1997, Volume XXX, nº 2, pagina: 01, artigo “Pioneers in Christian-Jewish Dialogue. A Tribute.” http://www.sidic.org/it/reviewViewArticolo.asp?id=225

Desde Jules Isaac, a acusação de «anti-semitismo», de ambiguidade forjada como uma arma psicológica mediático-política de dominação funciona bem, também graças à cumplicidade do Vaticano 2 e de seus promotores «papais».

Fonte>https://promariana.wordpress.com/2016/11/26/a-espantosa-terceira-grande-alienacao-historica-presente/




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