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07/09/2016
Porque é que as mulheres modernas estão tão tristes?

Porque é que as mulheres modernas estão tão tristes?

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Na Crisis Magazine, a professora Anne Maloney, que ensina filosofia na "College of St. Catherin", em St. Paul, Minnesota, partilhou algumas histórias do que ela viu junto das mulheres jovens que estão nas universidades, agora que vivemos na cultura do sexo casual [inglês: "hook-up culture"]. Se por acaso o que ela partilhou é um indicador do que está a acontecer na sociedade como um todo, então temos que questionar a sabedoria de se promover tal cultura.

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Por Devin Foley

Eis a reveladora perspectiva da professora Maloney:

Nos meus 30 anos de ensino, conheci milhares de mulheres com idades que iam dos 18 aos 36. Estas mulheres estão a sofrer. E muito. Tomemos os episódios seguintes como exemplos provenientes da "linha da frente":

- Uma jovem mulher disse-me com toda a sinceridade que "Este fim de semana fui à minha primeira festa universitária, e eu e um rapaz engraçamos um com o outro. Devido a isso, fomos para um dos quartos do fundo, onde estavam os casacos, e começamos a beijar. Mas então ele desceu a mão para baixo, afastou a minha calcinha para o lado e penetrou-me. Portanto, acho que já não sou virgem."

- Outra jovem mulher veio até mim em lágrimas porque o seu médico lhe havia dito que, uma vez que ela tinha verrugas genitais, seria muito difícil ela vir a engravidar no futuro. Ela sempre havia assumido que um dia ela se casaria e que num dia futuro viria a ter uma família. "E a pior parte", disse ela, "É que eu nem sou promiscua. Só tive relações sexuais com seis homens em toda a minha vida." Esta jovem mulher tinha apenas 19 anos quando me disse isto.

Houve uma vez, quando escrevia um trabalho em torno de "Sócrates e a Alegoria da Cave", uma estudante escreveu que havia tomado a decisão de fazer melhores escolhas depois de, numa manhã, ter acordado num "trailer", coberta de arranhões, nuas, e ao lado dum homem que nem conhecia.

Pelo menos esta sabia que havia algo de errado porque com relativa frequência, estas mulheres chegam até mim num estado de desnorte. As mulheres nunca foram tão  "sexualmente emancipadas" como esta são; pelo menos é o que nos é dito. Elas já não estão amarradas a vínculos ridículos tais como mandamentos, regrais morais, e   a palavras tais como "castidade".  Elas gritam "Somos livres!", mas ao mesmo tempo que gritam isto, elas sussurram "Porque é que andamos tão tristes?"

O facto das duas drogas mais prescritas pelos centros de saúde das nossas universidades serem os anti-depressivos e a pílula não é coincidência. As nossas mulheres estão perante uma versão de "vida universitária" bem diferente das gerações prévias. Uma mulher, que estava no primeiro ano universitário, foi a um centro de saúde porque pensava que tinha bronquite.

Ao investigar a sua "história médica", o médico disse "Vejo aqui você ainda é virgem." "Hmm...sim", disse ela, questionando-se do porquê isto ser relevante para uma pessoa que se queixa de tosse. "Gostaria de ser encaminhada para aconselhamento por causa disso?" A estudante veio até mim para me perguntar se eu por acaso pensava que o facto dela ser virgem aos 18 anos era uma questão psicológica. Eu disse que não.

Num seminário que eu ocasionalmente ensino, nós discutimos as formas como o vício revela certas verdades em torno da personificação. Um dos livros que debatemos é "Drinking: A Love Story", de Caroline Knapp. As estudantes adoram este livro, e nós temos discussões fascinantes nas nossas aulas.

No entanto, o capítulo que gera mais discussão apaixonada é, de longe, aquele que fala da ingestão de álcool e da actividade sexual. Knapp fala honestamente do papel central que o álcool desempenhou nas suas decisões de ter relações sexuais, relações essas que mais tarde ela se arrependeu e que lhe fizeram sentir-se mal.

As minhas estudantes identificam-se profundamente com as experiências de Knapp, e eu continuo a ficar surpresa do quão pouco livres estas estudantes se sentem. Mal a cultura adoptou o sexo fora do casamento como a norma, as mulheres que não querem ter sexo casual sentem-se frequentemente como pessoas proscritas e esquisitas. A universidade é o último lugar onde alguém se quer sentir como um deslocado: se a isto associar-se o facto de, durante o primeiro ano, as estudantes estarem pela primeira vez longe de casas - sozinhas, vulneráveis e inseguras -, temos a receita para encontros sexuais sem significado, seguidos pela ansiedade e pela depressão.

Porque é que estas mulheres pura e simplesmente não param com isto? Em vez de se embebedarem e terem relações sexuais casuais, porque é que elas não colocam de parte o copo E o preservativo? O mundo que criamos para estas pessoas é um mundo que aceita todo o tipo de comportamento sexual excepto a castidade. Sexo anal? Tudo bem. Menage-a-trois? Sim. Sexo no primeiro encontro? Claro! Virgindade até ao casamento? O que é que se passa contigo?!!

Vou divagar um bocado e sugerir que o motivo que leva tantas mulheres universitárias a beber em demasia é o facto delas olharem para isso como forma de suportar a dor oculta que sentem em relação ao que estão a fazer. A mulher que se embebedou e foi abusada sexualmente, é vítima duma cultura tóxica. Mas as minhas estudantes também são vítimas duma cultura tóxica. Não é de admirar que o número de mulheres a sofrer de desordens alimentares, de ansiedade e de depressão esteja elevado.

A professora Maloney termina o seu texto com um poderoso apelo às mulheres:

Uma geração inteira de mulheres está ferida e incapaz de encontrar a fonte da hemorragia. Existe, de facto, um "desespero inconsciente" por trás dos "jogos e das diversões". Elas "têm encontros", sentem-se mal e não sabem porquê. É difícil encontrar a cura quando não se sabe que se está ferida. E o desespero e a vergonha que  as mulheres que têm encontros sexuais casuais sentem é bem real.

A cultura sexual contemporânea é tóxica para as mulheres jovens, e até as mulheres se levantarem e colocarem em causa este facto, o desespero, a tristeza e o arrependimento vão continuar a ser as estruturas subjacentes das suas vidas.

* * * * * * * *

O motivo que leva ao aumento da tristeza e solidão das mulheres é a sua falta e conhecimento em relação à sua própria natureza. Enganadas pela propaganda feminista, milhares e milhares de mulheres foram levadas a enveredar por comportamentos sexuais que levam ao fracasso social (e até à morte, se por acaso ela se envolverem com um homem errado).

A psicologia feminina não está criada para separar o sexo do amor. Mas a cultura feminista diz que ela consegue fazer isso tão bem como o homem. O que estamos a descobrir é que as feministas mentiram às mulheres. A mulher, levada a escolher entre 1) os seus naturais sentimentos de aversão por se entregar a vários homens, escolhendo a castidade, e 2) aceitar de bom grado as mentiras feministas, e enveredar pela promiscuidade, escolheu a última, e agora está a pagar um elevado preço por isso.

Infelizmente, e como vivemos em sociedade, as más escolhas da mulher vão ter consequências para toda a sociedade. Os homens com uma visão mas tradicional da vida vão tendo um leque cada vez menor de mulheres dispostas a viver uma vida digna de ser pedida em casamento. E quantos menos homens quiserem casar, menor vai ser a produtividade masculina porque sabe-se que os homens casados geram mais riqueza e são mais produtivos.

Portanto, toda a sociedade perde com isto, mas a mulher não parece disposta a colocar de parte as mentiras feministas, e disposta a escolher uma vida sexual mais responsável. O que isto implica é que as coisas vão ter que mudar drasticamente, se por acaso queremos que a Civilização Ocidental perdure.

Fonte: http://omarxismocultural.blogspot.com.br/2016/09/porque-e-que-as-mulheres-modernas-estao.html?




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