OS DADOS DIZEM QUE OS EUROPEUS ESTÃO EM PERIGO DE EXTINÇÃO E A EUROPA ESTÁ SE TORNANDO EURÁBIA. O PATROCINADOR DISTO É BERGOGLIO.

Publicado em: 23 de agosto de 2016 6:16 am PDT

Há um tweet recente de Francisco que diz: "Exigimos que os povos indígenas sejam respeitados, estão sendo ameaçados em sua identidade e em sua própria existência."

Tudo bem. Concordo. Mas eu me pergunto: por que este Papa não defende também o direito à identidade e a sobrevivência do "indígena" italiano e europeu?

Porque sua identidade seria considerada coisa negativa e detestável? E porque sua existência não deve ser salvaguardada?

EXTINÇÃO

Se existe um povo que realmente está ameaçado de extinção, hoje, é o próprio Europeu, principalmente devido a uma deriva niilista que, a partir dos anos sessenta, desligou a sua força moral e espiritual, produzindo uma catástrofe demográfica.

Pat Buchanan escreveu:

"Hoje, nenhuma nação ocidental tem uma taxa de natalidade capaz de evitar a extinção de seus nativos. No final do século, outros povos e outras culturas têm repovoada em grande parte do velho continente.  O homem Europeu parece destinado a acabar como as 10 tribos perdidas de Israel: excedido em número, assimilado e desapareceu.  E enquanto os europeus, russos, alemães, britânicos, os Estados bálticos, estão caindo no número, a população da África, nas estimativas das Nações Unidas, duplicará em 34 anos, atingindo 2 bilhões ".

Com a maré migratória também promete não só a "substituição" substancial dos povos europeus (o italiano, em particular), mas também uma mudança radical de cultura e identidade, porque uma boa parte do que a imigração - embora o hegemônico (também pela força economica dos países árabes) - é islâmica.

Guglielmo Piombini, um estudioso interessado, disse que o intento da "arma demográfica" do Islã não se destina apenas contra Israel:

"No início do século XX, um habitante da Terra em três era de origem europeia ... Em 2000, a população de origem europeia tornou-se um sexto do mundo, e a menos que haja um  disparo das taxas de natalidade (...) será apenas um décimo em 2050. Hoje dezoito das vinte nações do mundo com as menores taxas de natalidade são europeus, e há apenas um país europeu cuja taxa de fertilidade (que é de 1,4 filhos por mulher). Em média chega perto de 2.1, o mínimo necessário para estabilização da população".

Por outro lado, "40 por cento da população árabe tem menos de 14 anos e as taxas de natalidade são muito mais elevadas: só para citar alguns, é de 3,2 filhos por mulher na Argélia; 3.4 no Egito e Marrocos; 5.2 no Iraque; 5.5 na Palestina; 6.1 na Arábia Saudita; 6,6 em Gaza".

EUROPA DO MAGHREB

Foi um grande estudioso do mundo islâmico como Bernard Lewis, em 2004 na Die Welt que previu – até o final do século – a entrada de muçulmanos na Europa.

E o comissário europeu Frits Bolkestein -  famoso pela diretiva de liberalização - levou isso muito a sério essa previsão:

"Um número crescente de países europeus está se tornando multiétnica, como resultado do crescimento contínuo das comunidades islâmicas e em algumas grandes cidades a maioria dos moradores não têm origens europeias. Além disso, a população da Europa está começando a envelhecer, enquanto a população do Norte de África e no Oriente Médio está crescendo rapidamente. Bernard Lewis argumenta que a Europa se tornará parte do Magrebe, o Ocidente árabe, porque a imigração e dados demográficos apontam para esta direção. Eu não sei se tudo isso vai ocorrer, mas se o cenário for correto, então a libertação de Viena [da ameaça turca] terá sido em vão .... Europa será islamizada."

Na verdade a Eurábia virá, se você olhar para o que já está acontecendo em bairros inteiros de Londres, Paris e Bruxelas, que dentro de alguns anos será maioria muçulmana. Também se observa que isso está acontecendo na Itália.

CASO BERGOGLIO

É claro que há uma emigração em massa e descontrolada para a Itália e na Europa - como Papa Bergoglio todos os dias propõe e  patrocina – levará ao fim nossa civilização.

Mesmo um homem de paz, mas de senso comum, como o Dalai Lama, Prêmio Nobel da Paz, fez soar o alarme, há algumas semanas, declarando no Frankfurter Allgemeine Zeitung:

"Se você olhar para os refugiados, sentimos compaixão. Mas eles se tornaram muitos. Europa e Alemanha não pode se tornar árabe ".

Então, ele acrescentou:

"Moralmente" deveriam "ficar apenas temporariamente", em seguida, retornar aos seus países e devemos "ajudar na reconstrução."

Ainda mais para economia dos migrantes, devemos desencorajar o êxodo (no entanto  essa tragédia é explorada pela máfia e por terroristas). Devemos em vez ajudar o desenvolvimento dos seus países. João Paulo II e Bento XVI, na verdade afirmaram que antes de tudo devemos proteger "o direito a não emigrar."

Em vez disso toda a pregação do Papa Bergoglio vai na direção diametralmente oposta. Ele parece totalmente indisponível para ver tanto o empobrecimento dos países de origem, tanto a "invasão" da Europa e o fim da civilização "indígena" da Europa.

No entanto, mesmo como um grande antropólogo Claude Levy-Strauss, famoso por causa de sua defesa de todas as culturas minoritárias e ameaçadas, nos últimos anos fez esta consideração, que hoje parece uma incrível atualidade:

"Comecei a pensar numa altura em que a nossa cultura atacou outras culturas, razão pela qual me tornei uma testemunha e defensor. Agora eu tenho a impressão de que o movimento é revertido e que a nossa cultura está na defensiva em face de ameaças externas, especialmente em face da ameaça islâmica. De repente, eu me sinto etnologicamente e firme defensor da minha cultura ".

Mas é preciso acrescentar que, se hoje a nossa cultura é forçado "na defensiva" - escreve Levy-Strauss - não é apenas para a "ameaça islâmica" ou a maré emigração.

È pura autodemolição interna devido ao niilismo generalizado que nos privou das razões de vida e identidades. É também uma demolição moral devido as elites culturais ocidentais que espalham um ódio geral das nossas raízes judaico-cristãs e grega.

Fazendo difundir uma "ditadura do relativismo" tão intolerante das nossas raízes e nossa história cristã, tão indefesos e desarmados diante do islamismo.

TRAIÇÃO

Onde uma tábua de salvação? Muito poucos intelectuais têm sido capazes de ir contra a corrente e acabam sendo rejeitados e isolados.

A única esperança seria a Igreja. Na verdade, até 2013, tinha papas, João Paulo II e Bento XVI, que levantaram uma voz poderosa em defesa da Europa e em defesa das razões da vida. Eles tentaram despertar espiritual e moralmente a consciência dos povos europeus.

Em vez disso Bergoglio inverteu posições. Sua pregação continuou parece apontar para o final da nossa civilização em que - seguindo os estereótipos grosseiros da teologia da libertação - ele vê apenas coisas ruins, apenas o colonialismo e o imperialismo.

Assim, embora não vai ser apenas a Europa (com o seu sistema democrático) a cair: será que também o suicídio da Igreja.

Antonio Socci

Fonte: http://www.antoniosocci.com/dati-dicono-gli-europei-via-estinzione-leuropa-sta-diventare-eurabia-bergoglio-ne-lo-sponsor/