Sinais do Reino


Artigos
  • Voltar






18/06/2016
O MÁXIMO GRAU NA ARTE DA AMBIVALÊNCIA

O MÁXIMO GRAU NA ARTE DA AMBIVALÊNCIA

Uma vez disseminada em toda a hierarquia e os fiéis, a heresia modernista delineou um novo rosto para a Igreja Católica insuflando equivocadas concepções revolucionárias, baseada nos princípios maçônicos/iluminados do humanismo, do igualitarismo e do ecumenismo, assumindo-os como a sua proposta de “abertura ao mundo”

http://www.sensusfidei.com.br/wp-content/uploads/2016/06/Velas.jpg

Sensus fidei: Evidentemente é doloroso, desagradável e muito complexo para nós conseguimos apreender o alcance dos danos e do modus operandi da heresia modernista. Naturalmente, seja por fidelidade, seja por temores fundamentados ou não, tendemos a evitar esse enorme e incômodo elefante branco que, mais do que nunca, carece ser reconhecido, compreendido e encarado como o atual e maior desafio para a nossa fé.

Uma vez disseminada em toda a hierarquia e os fiéis, a heresia modernista delineou um novo rosto para a Igreja Católica insuflando equivocadas concepções revolucionárias, baseadas nos princípios maçônicos/iluminados do humanismo, do igualitarismo e do ecumenismo, assumindo-os como a sua proposta de “abertura ao mundo”.

De fato, o novo rosto da hierarquia não fez nenhuma alteração ou mudança na doutrina bimilenar da Igreja. Porém, o que persistentemente vem conduzindo a Igreja à sua própria autodemolição e dessacralização, e cada vez mais colocando-a em irreconciliável contradição com o seu bimilenar magistério e tradição, é a nova práxis de pastoralidade pós-conciliar, na razão direta em que gradualmente se deixa subjugar por esses mesmos compromissos assumidos com o mundo secularizado, deliberadamente anticristão e anticlerical, como é, em essência, a república sinárquica da nova ordem mundial, totalmente fundamentada nesses mesmos princípios maçônicos/iluminados.

Para registro:

http://www.sensusfidei.com.br/wp-content/uploads/2016/06/GLUA.jpg

Na imagem acima vemos um flagrante da Reunião das Grandes Lojas Unidas da Alemanha com as Grandes Lojas Estrangeiras. Foi realizada em 1961, ainda no reinado de João XXIII. Na diretiva distribuída aos maçons, escandalosa e petulantemente lê-se o que, lamentavelmente, tantas vezes temos a infelicidade de testemunhar, nesses cinquenta anos de história pós-conciliar:

    “O Papa que faremos eleger possuirá no máximo grau a arte da ambivalência (tamquam vir duplex). Por exemplo: desaprovará os Modernistas por palavras, mas com os ‘fatos’ os apoiará (abolindo, antes de tudo, o juramento anti-modernista)”. (Bulletin Indépendant d’Information Catholique, nº 112-1974 — Bruxelas).

Exemplo prático dessa diretiva maçônica hoje concretizada: Papa Francisco, na Suécia, abrindo o ano comemorativo da revolta luterana contra a Igreja. Este “fato”, entre incontáveis outros “fatos” desse jaez, muda a doutrina da Igreja? Não, não muda a doutrina da Igreja. No entanto, na nova práxis de pastoralidade pós-conciliar essa atitude assume uma forma simbólica e, ao mesmo tempo, prática de negar o Concílio de Trento e mais de 400 anos de ensino e postura católica diante do protestantismo, que segue aferrado aos princípios de Lutero. Mas não só: aliena o sacrifício de todos os santos que lutaram contra esta heresia ou morreram como mártires defendendo a unidade do Corpo Místico de Cristo.

Seria eficazmente oportuno se a nossa reação à triste constatação dessas realidades da “nova Igreja” não se limitasse apenas ao estreito terreno da indiferença, do escândalo ou da descrença. Esta seria a atitude dos tíbios, dos ingênuos ou equivocados na fé. Ao contrário, que todas essas contradições acendessem em nós o desejo de alcançar, pela graça, a coragem para o combate e o amor pelo sacrifício, cumprindo, assim, nosso decisivo papel como membros da Igreja Militante, onde a fé inabalável na veracidade da promessa de Nosso Senhor, força-nos a reconhecer que é sobre esta mesma promessa que se concentra toda a astúcia e ominosa ofensiva do inimigo e de sua obstinada rebelião diante da majestade e das perfeições infinitas do Criador.

Foi para nos preparar para este último combate, quando, por um terrível momento na história da salvação tudo parecerá perdido e a própria Igreja de Cristo dará a impressão de ter sido para sempre ofuscada, que a Santíssima Virgem trouxe o seu penhor, que é o eterno penhor de seu Filho, aparecendo em Fátima em 1917, e assegurando às três crianças:

    Não tenhais medo. Eu não vos faço mal… Sou do Céu…

Fonte:http://www.sensusfidei.com.br/2016/06/18/o-maximo-grau-na-arte-da-ambivalencia/




Artigo Visto: 1341

 




Total Visitas Únicas: 6.309.883
Visitas Únicas Hoje: 651
Usuários Online: 137