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19/11/2015
Um porto seguro no mar de lama: o Santíssimo Sacramento permanece intacto em meio à tragédia de Minas Gerais.

Um porto seguro no mar de lama: o Santíssimo Sacramento permanece intacto em meio à tragédia de Minas Gerais.

Nem sequer o véu que cobria a âmbula foi maculado pela catastrófica enxurrada

https://aleteiaportuguese.files.wordpress.com/2015/11/santc3adssimo-em-bento-rodrigues.jpg?w=874

Na semana passada, a tragédia de Mariana, em Minas Gerais, espantou o Brasil. O rompimento de uma barragem de rejeitos da mineração provocou uma enxurrada descomunal de lama e destruição que percorreu centenas de quilômetros, ceifando vidas humanas e causando uma catástrofe ambiental incalculável.

Literalmente no meio do desastre, porém, um sinal:

Na capela da comunidade de Paracatu, também em Minas, envolta no mar de lama, o Santíssimo Sacramento permaneceu intacto. Nem sequer o véu que cobria a âmbula foi maculado.

A imagem está sendo compartilhada por milhares de internautas no Facebook.

Glórias e louvores se deem a todo momento ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento!

Fonte: http://pt.aleteia.org/2015/11/18/um-porto-seguro-no-mar-de-lama-o-santissimo-sacramento-permanece-intacto-em-meio-a-tragedia-de-minas-gerais/?

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Quadro de Santa Rita resiste intacto à avalanche de lama em Mariana (MG)

Em meio ao mar de lama que causou destruição em Mariana (MG), no dia 5 de novembro, após o rompimento de duas barragens de rejeitos, um quadro de Santa Rita de Cássia reforça a fé dos moradores, que lutam para retomar suas vidas, no distrito de Paracatu de Baixo. O objeto permaneceu pendurado em uma parede cortada por rachaduras e um pouco acima da marca do lamaçal. A casa em que estava foi quase toda destruída.

http://pbs.twimg.com/media/CTj6Q-CWcAAMEaL.jpg

REDAÇÃO CENTRAL, 18 Nov. 15 / 03:10 pm (ACI)

Por Natalia Zimbrão

Segundo o jornal Estado de Minas, Paracatu de Baixo foi o segundo distrito mais devastado pelo rompimento das barragens de Fundão e Santarém, da empresa Samarco. Mas, o quadro de Santa Rita de Cássia, a padroeira das causas impossíveis, que permaneceu intacto, tem renovado o ânimo dos moradores.

A imagem fica na casa do irmão do lavrador Raimundo Gonçalves, de 48 anos. De acordo com o jornal, a casa quase foi abaixo, o telhado ficou dependurado, as paredes trincadas e a lama chegou à altura do queixo.

Mesmo diante desse cenário, o quadro da santa permaneceu onde estava, apenas um centímetro acima da altura em que a lama chegou.

“É impressionante como só sobrou o quadro. É uma mensagem de Deus de que nossa fé não foi destruída pela lama”, disse Raimundo ao Estado de Minas.

Conforme indicou a publicação, o distrito de Paracatu de Baixo é uma das áreas atingidas pelo desastre onde os próprios moradores, agora desabrigados, se mobilizaram para resgatar juntos documentos, móveis, lembranças familiares. Trata-se de uma região onde a população partilha não só essa unidade, mas também a fé. Neste distrito é comum encontrar em cada casa um altar dedicado a um santo.

Em Missa pelas vítimas da tragédia, no dia 11 de novembro, o Arcebispo de Mariana recordou o caso de uma moradora da região atingida. “Encontrei uma senhora que se aproximou de mim e disse: 'Perdi tudo, só não perdi a fé'. Então, me lembrei da passagem da carta de São Paulo aos Romanos: ‘Nada pode nos separar do amor de Cristo’”, lembrou.

O desastre causado pelas duas barragens da Samarco teve início no dia 5, quando uma grande onda de lama varreu o distrito de Bento Rodrigues e causou destruição a outros distritos da região central de Minas Gerais. Até hoje, ainda havia 12 pessoas desaparecidas. Quatro corpos ainda aguardam identificação e outros sete já foram identificados.

A lama atingiu o Rio Doce, causando danos a outras cidades mineiras e também do estado do Espírito Santo. Provocou a morte de peixes e prejudicou o abastecimento de água em vários municípios banhados pelo rio.

Nesta quarta-feira, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, classificou o caso como “a maior catástrofe do país” e afirmou que a revitalização do Rio Doce vai levar no mínimo dez anos. Ela reconheceu a vida animal deste rio “foi perdida” e que será preciso “fazer um estudo das espécies” para a recuperação. Além disso, citou que será necessário recuperar as nascentes, “que são estruturantes para a manutenção da qualidade ambiental na bacia”.

Neste primeiro momento, a ministra disse que estão sendo feitas “ações emergenciais”, como conter a lama, atender os desabrigados e identificar as vítimas.

Em todo o Brasil, vários municípios, Dioceses e instituições estão promovendo campanhas para arrecadar água e outras doações para os afetados pela tragédia.


Fonte:http://www.acidigital.com/noticias/quadro-de-santa-rita-resiste-intacto-a-avalanche-de-lama-em-mariana-mg-83572/

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Nada nos separa do amor de Cristo, diz Arcebispo a vítimas do rompimento de barragens

http://www.acidigital.com//imagespp/size680/Dom_Geraldo_Lyrio.jpg

Dom Geraldo Lyrio Rocha - Foto: Captura de tela Youtube

Mariana, 13 Nov. 15 / 06:00 pm (ACI).- Solidariedade, unidade e esperança, foi o que pediu o Arcebispo de Mariana (MG), Dom Geraldo Lyrio Rocha na Missa pelas vítimas do rompimento das barragens de Fundão e Santarém. A catástrofe aconteceu no dia 5 de novembro, despejando 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério e água no distrito de Bento Rodrigues e outras áreas da região. Até agora seis mortes foram confirmadas.

A Celebração Eucarística aconteceu na quarta-feira, 11, na Praça da Sé em Mariana, reunindo milhares de pessoas. Aos presentes, o Arcebispo recordou um fato que chamou sua atenção quando visitava os lugares atingidos pelo rompimento das barragens.

“Encontrei uma senhora que se aproximou de mim e disse: 'Perdi tudo, só não perdi a fé'. Então, me lembrei da passagem da carta de São Paulo aos Romanos: ‘Nada pode nos separar do amor de Cristo’”, disse.

Dom Geraldo acrescentou: “Se Deus é conosco, quem poderá estar contra nós? Nem o rompimento da barragem, nem a lama que soterrou algumas vilas e vai descendo Rio Doce abaixo. Nem a dor de ver uma vida inteira que vai embora num instante apenas. A casa, as plantações, os animais, os objetos, as coisas de estimação, o lugar onde morava, tudo se acabou, mas nada nos separará do amor de Cristo. Nem a morte dos entes queridos que se foram”.

O Arcebispo reconheceu que a tristeza acompanha este momento. Entretanto, sublinhou que isso “não pode se transformar em perda da esperança”.

Diante disso, declarou que “a Igreja quer expressar a sua solidariedade” a todos os que foram atingidos não só na cidade de Mariana, mas também nos demais municípios de Minas Gerais e Espírito Santo, já que os rejeitos da barragem atingiram o Rio Doce, que passa por essa região, contaminando suas águas.

“A Igreja quer se dizer solidária, companheira no caminho, portadora de esperança, servidora da misericórdia”, afirmou.

Dom Geraldo Lyrio também agradeceu aos que, logo após o rompimento das barragens, se colocaram à disposição para ajudar as vítimas e aos que colaboraram com doações. Ele pediu também que se dê continuidade a esta “solidariedade fraterna”.

“No exame final, nós já sabemos quais são as perguntas que o mestre Jesus vai nos fazer. Ele vai nos perguntar qual foi a nossa atitude diante do sofrimento dos irmãos. Ele não vai perguntar quais foram os nossos discursos, e sim os nossos gestos concretos”, assinalou o Prelado, ao ressaltar que “os gestos de solidariedade não ficam sem resposta”.

Mas, advertiu o Arcebispo, “o Senhor é muito realista, porque, quem se isolou no seu egoísmo, quem se fechou na sua ambição, quem se deixou vencer pela sede desenfreada de lucro, quem explorou os outros, quem cresceu na vida passando por cima dos irmãos... é claro que quem fizer assim, vai encontrar uma resposta muito dura”.

Por fim, dirigindo-se às vítimas da catástrofe, Dom Geraldo pediu que todos permaneçam unidos e “que ninguém busque solução isolada para si próprio e para sua família”. “Porque a tragédia atingiu a todos igualmente, a solução também deve ser para todos igualmente”.

“Que ninguém queira se aproveitar da situação para tirar proveito próprio. Não deixem que isso aconteça”, aconselhou, lembrando que, assim como “nada pode nos separar do amor de Cristo”, também “nada pode nos separar do amor aos irmãos”.

Fonte:http://www.acidigital.com/noticias/nada-pode-nos-separar-do-amor-de-cristo-lembra-arcebispo-a-vitimas-do-rompimento-de-barragens-44475/




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